Formação de grupo
Designação para o conjunto formado pelos trinta e dois sóis atômicos que deveriam substituir – pelo menos provisoriamente – o Sol, após a transmissão da Terra e da Lua pelo transmissor Sol-Gêmeo. Essa formação de grupo era mantida e transportada pelos campos de contenção e pelos campos antigravitacionais de cerca de mil espaçonaves especiais da Frota Experimental. Ela deveria ser estacionada a uma distância de 108.000 quilômetros da superfície da Terra, sobre o equador terrestre. Cada um dos trinta e dois sóis artificiais podia ser ligado individualmente. Não só seu desempenho podia ser regulado, como também o ângulo de abertura da luz que irradiava. O espectro de irradiação de cada sol artificial correspondia, em casos normais, ao do Sol natural; no entanto, poderia-se obter alterações com controles adequados que fariam, por exemplo, aumentar o teor dos raios ultravioletas ou infravermelhos no total das irradiações. O ancoramento da formação era efetuado através de campos de contenção, a partir de uma estação que fora instalada em dois componentes, no pólo norte no pólo sul da Terra. Nesse arranjo, a mais prejudicada era a Lua. Mas não existia nenhuma ecologia lunar dependente do Sol.
Fontes
- PR672, PR673.