Gafanhoto córneo

Termo biológico. Nome dado a uma estranha espécie de animal sem classificação que foi descoberta no ano 2326 e que, por causa de sua carapaça blindada de coloração arroxeada e à sua estrutura molecular especial, o tornava terrivelmente resistente. Os gafanhotos córneos são o primeiro estágio de desenvolvimento na gênese dos vermes do pavor.

Descrição Física


São lagartas de dez ou doze centímetros de comprimento e dois ou três centímetros de espessura, com um estreitamento no meio do corpo. Possuem uma cabeça redonda, com aproximadamente três centímetros de espessura e sem olhos, com quatro ferrões atrás da cabeça, dois na parte superior e dois na parte inferior. Na boca, que tem dentes afiados, há uma glândula orgânica a partir da qual conseguem borrifar o chamado ácido do horror. Com a ajuda desse ácido, as lagartas conseguem dissolver qualquer substância, orgânica ou inorgânica. Os gafanhotos córneos se movem aos saltos, curvando a parte de trás de seus corpos e depois pulando para frente. São extremamente vorazes e multiplicam-se por divisão celular.

Biologia e função


A semelhança do termo “gafanhoto córneo” com “gafanhoto” não é acidental, pois, em seu avanço guiado pelo instinto sobre um planeta inteiro, eles devoram tudo que está no caminho. A massa dissolvida então é absorvida pelas lagartas. Montanhas inteiras foram niveladas e “devoradas” dessa maneira. O que é excretado disso — no momento da divisão do corpo para fins de multiplicação — é um líquido espesso e incolor, chamado molkex. O único objetivo natural de vida dos gafanhotos córneos é a conversão molecular ou atômica dos alimentos ingeridos no corpo em molkex, que representa a segunda fase de desenvolvimento para se tornar um verme do pavor. No momento em que um gafanhoto córneo se divide, a massa absorvida na forma de molkex é excretada novamente. Um comando terrano descobriu no planeta Zannmalon que os gafanhotos córneos preferiam comer níquel e ferro, elementos com o mínimo de energia de ligação. Quando um planeta era devorado, nivelado e completamente coberto com uma fina camada de molkex, os gafanhotos córneos também se dissolviam em molkex. Algum tempo depois, dependendo da quantidade disponível, um ou mais vermes do pavor se formavam a partir do molkex, que mais tarde eram apanhados pelos blues - chamados de benévolos pelos vermes do pavor. No entanto, esses estipulavam que os vermes do pavor só deveriam surgir a partir da metade do molkex e a outra metade do molkex era para os blues. Os gafanhotos córneos surgem a partir dos ovos dos vermes do pavor.

História


Em 4 de agosto do ano 2326, os ovos de vermes do pavor enterrados em muitos planetas pelos apasos eclodiram simultaneamente pelo impulso do aparelho Gravestog desencadeado pela destruição acidental de um ativador celular pelo especialista da USO Lemy Danger.

O primeiro contato

O primeiro contato ocorreu nesse mesmo ano em Zannmalon, um planeta localizado no sistema estelar Ex-Zannma, quando a tripulação de uma nave da Frota Explorer, a Ex-3218, estava realizando pesquisas ali. Nessa ocasião, ocorreu a eclosão dos ovos. O impulso causou um avanço de destruição terrível das lagartas, no qual 276 planetas no Westside galáctico foram completamente devastados, sete dos quais eram mundos habitados. No curso da fuga precipitada dos seus habitantes, outros dezenove planetas habitados foram atacados antes que essa praga terrível pudesse ser contida.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR157, PR158, PR159, PR160, PR175, PR176.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Hornschrecke”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.
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