Hiper-rádio

Sistema de radiocomunicação que utiliza impulsos pentadimensionais, baseados no hiperespaço.

Modo de funcionamento

Enquanto impulsos de rádio normais viajam a velocidade da luz, impulsos de hiper-rádio viajam a velocidades milhões ou bilhões de vezes superiores à da luz. Conjuga vídeo e áudio. O hipertransmissor, ou seja, o hiper-rádio, é caracterizado basicamente por duas grandezas: a distância, através da qual ele pode irradiar um sinal com intensidade suficiente (chamada simplesmente de alcance), e a multiplicidade de tarefas para as quais ele pode ser utilizado. O alcance do hipertransmissor, como também da transmissora de rádio comum, depende da potência que pode ser alimentada ao transmissor para a realização de suas tarefas. Como qualquer outra transmissora, também o hiper-rádio irradia, na sua apresentação mais primitiva, um campo que se propaga globularmente e cuja intensidade diminui com o quadrado da distância deixada para trás, o que lhe dá maior alcance. No tráfego de hiper-rádio não existem as perturbações que costumam causar tantas dificuldades no rádio comum.

Alcance e limitações

O alcance de um sistema de hiper-rádio teoricamente é ilimitado, mas na verdade altamente dependente da energia de transmissão usada, do agrupamento, da sensibilidade do receptor e da interferência ambiental, e varia de alguns minutos-luz a vários milhares de anos-luz.

Aplicação

A comunicação via hiper-rádio é possibilitada por um hipercomunicador que consiste em hipertransmissor e hiper-receptor. Esses dispositivos de rádio pentadimensionais teoricamente têm um alcance ilimitado. No entanto, a energia necessária aumenta com o aumento da distância, o que limita o alcance do hipercomunicador na prática. Além dos hipercomunicadores bastante grandes e estacionários, há também a versão menor e portátil, que é usada em trajes espaciais, o minicomunicador. Muitas vezes o minicomunicador também é integrado em uma pulseira, entre outras funções. Essa versão do dispositivo geralmente é chamada de pulseira multifuncional. São possíveis conexões de fala pura, bem como transmissões de imagem.

Retransmissão de hiper-rádio

Como a comunicação é vital para qualquer sistema político, é especialmente digna de proteção em tempos de conflito. Assim, algumas dessas estações de transmissão são fortemente armadas e completamente autossuficientes, como mostra um exemplo do Império Solar. Uma estação de retransmissão de hiper-rádio comum da USO hospedava em um processo de rotação de dez membros da tripulação e foi construído com base em uma espaçonave. Além disso, um space-jet estava disponível como uma nave auxiliar, canhões conversores e campos SAE.

Casos especiais

Além do uso óbvio do hiper-rádio como meio de comunicação, as ondas de rádio também podem ser usadas para aplicações especiais. Um exemplo disso é a observação de longa distância estacionária de estrelas na forma do radiotelescópio de hipercomunicação.

Alternativa técnica

As desvantagens do hiper-rádio são compensadas por princípios técnicos mais elevados. Assim, aos terranos é conhecido entre outros: o comunicador dakkar.

História

O surgimento do hiper-rádio entre os lemurenses ainda não está claro. É mais provável que seja um desenvolvimento próprio - embora nenhum cristal de hovalgônio tenha sido encontrado ou mesmo conhecido durante o período de desenvolvimento no planeta Lemur então conhecido. Os terranos conheceram pela primeira vez um dispositivo de hiper-rádio no ano de 1971. Esse veio da fabricação dos arcônidas e estava na nave Aetron. Esses, por sua vez, assumiram dos aconenses, que por sua vez herdaram dos lemurenses. A estação de hiper-rádio da Aetron enviou um sinal de socorro automático após o acidente, atraindo os fantanitas para o Sistema Solar.