Livro

Também conhecido como “Livro do Amor”, foi “escrito” por Nathan na época da afilia. Era uma literatura de abrandamento de sentimentos para afílicos, pois deveria lembrar as pessoas de suas origens e criar novas esperanças, especialmente entre os imunes, para que o Plano da Consumação pudesse ter sucesso.

Modo de Ação

O conteúdo do Livro era uma mistura colorida de poesia, épica e dramática. Os capítulos tratavam principalmente de questões filosóficas, mas também os eventos históricos foram preservados. Assim, fala do desejo insaciável da Humanidade pelo Sol e lamenta a perda do amor humano. O Livro do Amor foi escrito de tal maneira que evocava sentimentos no leitor e o colocava em uma espécie de transe. Até a recitação pura podia causar tal reação. Isso foi conseguido por uma certa sequência de palavras, que desencadeava um efeito parapsíquico. Por isso, foi proibido pelo governo afílico da Terra, e os vendedores como proprietários foram caçados.

História

Durante muito tempo, o seu autor permaneceu desconhecido. A fim de desacreditar o Livro do Amor, que no ano 3541 foi apresentado ao próprio Reginald Bell, o governo afílico também escreveu um livro que parecia o mesmo do lado de fora, mas não evocava nenhum sentimento. Esse livro foi vendido a intermediários que, em seguida, passaram o livro para as pessoas, na crença de que eles estavam vendendo o Livro do Amor, de modo que os vendedores do Livro do Amor tinham a reputação de impostores em algumas áreas. Assim, a distribuição pôde ser evitada pelos afílicos. Os dois imunes Sylvia Demmister e Sergio Percellar aprenderam cada um a metade do Livro de Amor de cor e, portanto, também foram chamados como o Livro do Amor. Significativamente, Bell não se separou de sua cópia do livro e até mesmo leu desse de tempos em tempos. Assim, ele sempre foi atormentado por uma inquietação interior. Em dezembro do ano 3580, o semântico Sulliman Cranoch descobriu semelhanças significativas entre o texto do Livro e as pseudo-memórias que foram plantadas em Ranjit Singh durante a Operação Lavagem Cerebral. Essa foi a primeira indicação de que ambas as “obras” poderiam ser provenientes de um mesmo autor.