Lokvorth

Segundo planeta do sistema estelar do sol amarelado Scarfaaru, situado na Via Láctea, distante 36.414 anos-luz do Sistema Solar, em uma região pobre de estrelas.

Dados Gerais

É um mundo bem menor que a Terra, com um diâmetro de 9.280 km, tem uma gravidade superficial de 0,8 g, período de rotação própria de 18,6 h e temperatura média diurna de 34° Celsius. Lokvorth é um mundo normal de oxigênio e intocado, com quatro continentes principais e muitas ilhas de tamanhos diferentes. Muitas vezes, ocorrem tempestades extremamente violentas em algumas regiões do planeta. Era o único planeta no sistema capaz de abrigar vida humana. De fato, ele foi agraciado com uma variada abundância de vida, mas nenhuma vida inteligente. O planeta não produziu vida inteligente. Ele tem uma lua anã, sem importância e sem nome, com diâmetro de no máximo 100 quilômetros.

Fauna e flora

A fauna e a flora têm a peculiaridade de não poderem viver realmente separadas uma da outra. Muitas formas de vida têm propriedades e características de animais e plantas. Numerosas espécies são extremamente perigosas, por exemplo, por causa de sua nuvem de sementes que voam sobre o solo na estação seca. Sob a superfície do planeta, existia um sistema de raízes gigantes e estranhas que, quando se movem, podem causar pequenos tremores e causar estragos.

Instalações técnicas

Nos anos 424/425 NCG (anos 4011/4012 DC), uma estação de pesquisa da Hansa Cósmica para o pesquisador de vírus Quiupu.

História

O sol Scarfaaru e, com ele, Lokvorth foram descobertos no ano 418 NCG. O mundo então sem nome foi nomeado pelo blue Scarfaaru, o descobridor e comandante de uma nave espacial da COPOG. Ele o batizou com o nome da mais bela operadora de rádio de sua tripulação. Algum tempo depois da descoberta, a COPOG ofereceu o planeta para a Hansa Cósmica. Ele deveria ser expandido para se tornar um mundo de depósito. Até o ano 424 NCG, havia em Lokvorth apenas uma pequena estação robotizada em um platô rochoso para explorar o planeta mais de perto. Lokvorth entrou no centro das atenções pela primeira vez no final do ano 424 NCG, quando a Hansa Cósmica montou no planeta uma estação de pesquisa para o pesquisador de vírus Quiupu. Lokvorth foi escolhido pelo pesquisador porque parecia bem adequado para os perigosos experimentos de Quiupu em todos os aspectos, pois o planeta era desabitado na época. A estação consiste em três cúpulas principais de 80 metros de diâmetro. Pouco depois da construção, alguns dos membros da guarnição foram atacados pelas chamadas sementes assassinas. Houve mortes antes que um antídoto pudesse ser desenvolvido. Outros problemas sérios surgiram das violentas tempestades, bem como dos ataques pelo ser coletivo Presterlokvorth, e do comportamento do próprio Quiupu. Depois de alguns dias, a situação estava em grande parte sob controle; no entanto, Quiupu desapareceu sem deixar vestígios. Após um dia de buscas sem resultados, o QG da Hansa foi informado, mas Perry Rhodan decidiu que os pesquisadores deveriam ficar no local e esperar. A pesquisa de Quiupu terminou com a reconstrução parcial do Império dos Vírus. No ano 425 NCG, esse fragmento foi levado pelos ovninautas por meio de um transdutor drugun. No decorrer dos próximos séculos, Lokvorth sofreu mudanças consideráveis. Por volta do ano 800 NCG, ele havia tornado-se decadente. A construção do Humanidrom havia começado, mas os custos logo se tornaram maiores do que aqueles que o planeta podia suportar. Após mais um século, Lokvorth havia tornado-se um planeta isolado. A capital, Lokvorth-Therm, degenerou-se e seus habitantes dividiram-se em castas. Com o fim do domínio de Monos na Galáxia, Lokvorth, mais uma vez, tornou-se um planeta civilizado, e, de fato, tornou-se o mundo-embaixada dos povos de Hangay. No ano 1288 NCG, o ponto mais significativo de Lokvorth é o Humanidrom, que ainda orbita o planeta e leva para ele considerável quantidade de capital vindo de outras regiões da Galáxia.