Longo Inverno

Fenômeno hiperdimensional e natural. Assim foi chamado o congelamento da Terra e dos outros planetas do Sistema Solar, que ocorreu após o Sol se apagar devido às atividades dos spentas, um povo coletivo.

Ferramentas dos spentas

Com a ajuda da chamada matéria efêmera, um tipo de energia moldada, os spentas construíram uma crosta sólida ao redor do Sol, a chamada rede do Longo Inverno, também conhecida como crosta do Longo Inverno ou membrana efêmera. Essa é uma casca esférica bidimensional, com uma espessura que está bem abaixo do comprimento de Planck. Não há passagem de tempo para as partículas ou fótons que penetram nessa rede ou crosta e, teoricamente, elas permanecem presas na crosta para sempre. É impossível penetrar na crosta de forma convencional, só é possível contorná-la via hiperespaço. Após a conclusão da crosta, os spentas iniciaram o impulso do Longo Inverno, que foi medido no Sistema Solar como uma frente de choque multidimensional de natureza desconhecida. Pode-se presumir que, dessa forma, os spentas desferiram o “golpe mortal” no Sol, por assim dizer.

História

O fim do Longo Inverno

As negociações com os spentas permitiram a remoção da crosta do Longo Inverno e a reignição do Sol em 11 de janeiro do ano 1470 NCG. O corpo de Archetim havia sido recuperado anteriormente do Sol e transportado para o Portão Efêmero, uma formação estelar artificial no Neuroverso.