Moby
Termo biológico da fauna. Espécie monstruosa de animal originária da galáxia de Andrômeda, do tamanho de um planeta. Eram chamados de darlos pelos senhores da galáxia (SdGs) e foram nomeados como superguardas sobre os twonosers na nebulosa Andro-Beta. Os seres, também conhecidos como guardiões dos guardiões, foram considerados mortos quando os terranos chegaram a Andro-Beta, pois flutuavam sem vida pela galáxia anã. Os senhores da galáxia os chamavam não apenas de darlos, mas também de “andarilhos estelares”.
Aparência e fisiologia
Tratava-se de criaturas energéticas, gigantescas e de estrutura inorgânica, uma forma de vida cristalina. Esses gigantescos seres vivos, os mais monstruosos que os terranos já tinham visto até então, se formaram no espaço interestelar, onde foram encontrar seu espaço vital. Eram formados por substâncias inorgânicas, mas seu metabolismo se parecia, ao menos nos pontos básicos, com aqueles de um ser orgânico. Também precisavam de alimento para subsistir e, por isso, tinham necessidade de um órgão capaz de recolher esse alimento. Contudo, seus alimentos não consistiam em carboidratos, gorduras, amidos, proteínas, mas em energia eletromagnética. Em vez de boca, possuíam um dispositivo que lhes permitiam separar uma metade de seu corpo de dimensões planetárias da outra, criando uma abertura bastante grande para engolir sem nenhuma dificuldade um planetoide do tamanho do asteroide Ceres. Possuíam um sistema de conversão altamente sofisticado, capaz de transformar qualquer tipo de matéria em energia eletromagnética, praticamente sem nenhuma perda. O grosso da alimentação de um moby provinha dos campos rarefeitos de poeira interestelar. A abertura incrivelmente grande pela qual o alimento era ingerido dava-lhes a possibilidade de superar o obstáculo representado pela densidade reduzida da matéria interestelar. Sempre conseguiam quantidades suficientes para manter vivo seus corpos gigantescos. Os bocados maiores, formados por planetoides ou pequenas luas, constituíam uma espécie de guloseima. Conduziam-nos ao estômago de reserva e só os processavam quando ocorria uma falha de alimentos. Possuíam cérebros inorgânicos, que geravam instintos, e que podiam ser previamente programados por meio de uma técnica adequada e teleguiados segundo as necessidades. Os mobys possuíam um certo grau de inteligência, uma espécie de inteligência instintiva. Se não houvesse uma influência vinda de fora, os mobys limitavam-se a vagar pelo espaço ao acaso, dirigindo-se de vez em quando a um sol, onde se reabasteciam de energia para prosseguir viagem. Além disso, recolhiam matéria inorgânica, que podiam transformar em energia sempre que isso se tornasse necessário. O exemplar típico de um moby era formado por uma peça circular de cerca de quatorze mil quilômetros de diâmetro e aproximadamente cinco mil quilômetros de espessura. Nas bordas, havia um gradeado feito de fios muito finos, cada um dos quais tinha de trezentos a quatrocentos quilômetros de comprimento, que sobressaíam da face mais estreita dos monstros. Esses desempenhavam as funções de antenas receptoras no processo de absorção de energia e, além disso, representavam um meio de locomoção no espaço vazio.
Mobys como espaço vital
Graças às suas dimensões enormes, possuía um campo de gravitação próprio suficientemente forte para prender uma atmosfera. Sua superfície era igual à de qualquer astro que vagasse pela escuridão existente entre as estrelas. Mas grande parte de seu interior era formada por gigantescos espaços vazios. Havia vários recintos pertencentes ao aparelho digestivo, e que podiam ser designados como estômagos.
Origem do nome
Não se sabe quem da tripulação da Crest II usou pela primeira vez o nome moby para designar dali em diante os monstros desse tipo. Certamente, a pessoa havia se lembrado do romance de Hermann Melville Moby Dick.
Mobys conhecidos
- Moby-Tolot (o arcônida Atlan deu a essa criatura o nome de Moby-Tolot, pois culpou o halutense Icho Tolot pelo fato de a Crest II poder ser sequestrada por twonosers instalados nesse moby morto).
História
Origem
Os primeiros mobys – chamados darlos pelos senhores da galáxia nessa época – foram desenvolvidos por Aset-Radol, o primeiro Fator VI dos SdGs, a partir do 19º milênio AC. Ele recebeu uma grande quantidade de altrit do Fator I. Durante esse tempo, ele fez experiências com o hipercristal, que só ocorria no planeta Tamânia, e descobriu seu efeito na ecosfera de qualquer planeta. Aset-Radol montou enormes instalações laboratoriais no planeta Dumestol e desenvolveu ali uma substância que ele, sem modéstia, chamou de radolxin (também chamada de toxina ara).
Durante a luta dos terranos contra os SdGs
Em julho do ano 2402, quando os terranos avançaram para Andro-Beta com o Satélite Secreto Troia, como parte da Operação Cabeça de Ponte Andro-Beta, houve vários encontros desagradáveis com os gigantes vagando pelo espaço. De acordo com o oficial do serviço secreto maahk Grek-1, todos esses superguardas deveriam estar mortos devido a uma suposta epidemia de anemia energética. Imediatamente após sua chegada ao triângulo de Andro-Beta, Troia foi engolido por um moby, que queria equilibrar seus níveis de energia com a ajuda da rocha. Pouco tempo depois, a espaçonave Crest II foi literalmente engolida por uma dessas criaturas mortas e levada para o seu interior, onde estava sendo habitado por nove milhões de twonosers. A tripulação foi aprisionada por esses alienígenas e mantida ali por um longo tempo.
Fontes
- PR233, PR234, PR237, PR240, PR241, PR243, PR244, PR3168.
- PR-Toxina Ara nº 3, 5, 6.
- Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Moby”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2025.