Muro de Cronopulsos

Sistema de armamento ofensivo, também conhecido como “barreira da loucura”. Era o mais externo dos três muros construídos artificialmente na periferia da Via Láctea, que selavam hermeticamente a Galáxia do resto do Universo. Ninguém podia entrar ou sair sem a tecnologia apropriada. Os outros dois muros eram o Muro de Vírus e o Muro de Rádio.

Dados Gerais

Foi originalmente projetado para prender e manter na Via Láctea as naves-relâmpago (espaçonaves que surgiram na Galáxia após a Grande Catástrofe Galáctica) e proteger delas as galáxias restantes do Grupo Local, mas o ditador Monos abusou dele para isolar e subjugar a Via Láctea do mundo exterior.

Modo de funcionamento

A barreira funcionava de tal forma que, quando uma nave espacial se aproximava da Via Láctea, ela ficava sob a influência de um vórtice de cronopulsos gerado localmente. Isso causava uma reestruturação quântica do espaço-tempo. Os impulsos do vórtice de cronopulsos seguiam-se a intervalos de um nanossegundo um do outro, e cada impulso levava a um deslocamento de retorno do objeto afetado em dois nanossegundos para o passado. Sob a influência do vórtice, a nave espacial se movia para trás, e a passagem de tempo a bordo era invertido. Quanto mais o vórtice de cronopulsos fosse efetivo, mais claro isso ficava para os membros da tripulação, na medida em que ainda não estivessem incapacitados pela confusão imediata de suas mentes.

Tecnologia

Como o Muro de Cronopulsos teve que incluir toda a Via Láctea, os projetistas desenvolveram um sistema de dois componentes, a fim de minimizar o consumo de energia e a possibilidade de erros. O Muro de Cronopulsos não existia permanentemente como um campo defensivo, mas era ativado apenas quando necessário. A ativação ocorria apenas na área da Via Láctea em que espaçonaves invasoras quisessem passar.

História

O Muro de Cronopulsos foi construído pelos cantaros entre os anos 492 e 495 NCG. Foi apenas no ano 1144 NCG, com o conversor de pulsos que Geoffry Abel Waringer desenvolvera a partir do campo AAT, que a expedição de Perry Rhodan, que tinha retornado do universo Tarkan, conseguiu romper o Muro de Cronopulsos pela primeira vez.