Nakk

Povo não humano, nativo originalmente do universo moribundo Tarkan.

1. Os nakks da Narga Sant: Grupos desse povo vieram com a nave Narga Sant (que significa “um pedaço do lar”) para o universo normal há mais de 50.000 anos. Os terranos se encontraram com os nakks pela primeira vez no ano 429 NCG, na galáxia Siom Som, que pertence à concentração de poder de Estartu, onde esses alienígenas eram responsáveis pela operação dos Portões Heráldicos (que eram transmissores gigantescos para o transporte interestelar e considerados a maravilha de Siom Som). Os nakks também eram responsáveis pelas maravilhas de Estartu na sua concentração de poder.

Descrição física

Eles têm entre 1,30 e 1,50 m de altura, e são semelhantes às lesmas terranas. São invertebrados, deslizam na vertical sobre uma lâmina rastejante espessa, sob a qual existe um antígravo. Sua pele negra é macia e úmida, e, com o movimento, forma rugas e ruídos estalantes. Na parte superior do corpo, existem doze bracinhos dispostos em duas fileiras, que são psissensíveis. Um nakk se parece bastante com outro. Os órgãos sensoriais: Os nakks não têm órgãos sensoriais, exceto por dois sensores psi móveis na extremidade superior do seu corpo. Com esses sensores, eles percebem hipersinais de alta frequência, radiação dispersa psiônica e campos psiônicos verdadeiros, por meio dos quais eles se orientam. Eles percebem e identificam outros seres pelas emanações de seus cérebros. Os sentidos dos nakks, portanto, se estendem principalmente ao hiperespaço. Suspeitou-se de que eles pudessem reconhecer uma estampa psiônica.

2. Os nakks da Narga Puur (nakks azuis): Ao contrário de seus congêneres que vivem na concentração de poder de Estartu, os nakks que vivem em Nansar e aqueles que vieram para o universo normal com a nave Narga Puur (que significa “outro pedaço do lar”) são cerca de 20 centímetros maiores e se tornaram ciborgues. Como a pele deles parece coberta por um filme azulado e oleoso, esses são chamados de nakks azuis (uma subespécie dos nakks). O representante mais conhecido desses é Paunaro. O planeta natal: A pátria real dos nakks fica na galáxia Hangay e, ali, em Nansar, o primeiro dos doze planetas do sistema estelar Charif. Na Via Láctea, sua base principal era Akkartil, o único planeta no sistema estelar Rachmayn.

Características psicológicas

Os nakks não veem base para um entendimento com outros seres vivos; diante das máscaras visuais do discurso, a maioria sente nojo. Eles só se interessam pela ciência e seu trabalho; assim, por exemplo, eles estavam particularmente interessados nos Portões Heráldicos, que lhes pareciam faróis cósmicos e nas Efemérides dos Presságios (a maravilha de Absantha-Gom). Por causa de suas atividades, eles também foram chamados na Via Láctea de engenheiros psi.

Sociedade

Há evidências vagas de que todos os indivíduos do povo dos nakks estão em íntima conexão espiritual uns com os outros. Cada recém-nascido se torna conhecido pelo coletivo no momento do nascimento. Parece que não existe uma distância mental entre os nakks.

Tecnologia

Espaçonaves

Os nakks que trabalhavam para Monos usavam as doze naves chamadas Tridentes. No final da era de Monos, a nave Cueggel, de Ermancluq, foi destruída, e os nakks na Via Láctea ficaram apenas onze dessas naves.

Nakks conhecidos

Um nakk bem conhecido é Paunaro.

História

A busca por Aquilo

A superinteligência Estartu formou o buraco negro Anansar como a lua de Nansar para criar, pela sua radiação 5-D, os nakks e seus sentidos 5-D pela mutação de “vermes” particularmente predispostos.

Durante a era de Monos e depois

Na Via Láctea, sua base principal era Akkartil, o único planeta no sistema estelar Rachmayn. Durante o domínio de Monos na Via Láctea, o ditador fez uso dos serviços dos nakks, por exemplo, para controlar as estações da Estrada das Estrelas Negras (um sistema de transporte intergaláctico que usa buracos negros) na Via Láctea e seus arredores. O Humanidrom, construído pelos lokvorthenses, serviu principalmente como um centro de pesquisa dos nakks.

O último nakk azul

No ano 1174 NCG, Paunaro, junto com 290 nakks azuis, alcançou o planeta artificial Peregrino II, onde eles curaram a superinteligência Aquilo usando os ativadores celulares. Exceto Paunaro, que recebeu um chip ativador celular, os nakks azuis foram absorvidos por Aquilo. Após lutar contra o Abruse no Arresum e ter cumprido a sua missão, Paunaro também foi absorvido por Aquilo.