Povo das ruínas

Denominação dada pelos keloskianos para um povo estelar muito antigo, do qual até o ano 3584 só se encontraram ruínas.

História

Há muitos milênios, eles passavam pelas profundezas do espaço, atravessando o Universo e deixando para trás, em todos os lugares, seu rastro em edificações na forma de círculo, onde existiam nove torres. Todas essas instalações de nove torres, sem exceção, irradiavam um sinal no ritmo de vinte e três horas e dezoito minutos. Posteriormente, constatou-se que esse povo se tratava dos loowers. Em março do ano 3583, ocorreu um tensionamento temporário da estrutura espaço-temporal causado pelas alterações no sol Arcur-Beta, que estava prestes a se transformar em buraco negro. Um planador dos lares levando Kershyll Vanne, o keloskiano Sorgk e o lare Germaar-Vonk desapareceu de repente no planeta Houxel e foi parar em um mundo desconhecido, num outro universo. Nesse mundo estranho, os três encontraram uma instalação típica do antigo povo das ruínas com suas nove torres. Assim, eles constataram que fora o sinal emitido por essa instalação, juntamente com o tensionamento da estrela de nêutrons, que causara a ruptura da fronteira que separava os universos, por onde foram levados. Eles puderam voltar quando ocorreu a nova emissão do sinal. Durante sua busca pela fonte de matéria, os loowers eram um povo nômade que mantinha bases em inúmeros mundos, no entanto, não estavam estabelecidos em nenhum planeta. Por causa de suas bases, os Complexos de Nove Torres, que parecem ruínas, eles também são chamados de povo das ruínas. Sua identidade como povo foi assegurada por sua consciência profunda e o sentimento resultante de solidariedade. É por isso que os loowers se consideravam um coletivo.