Propulsor dimessexta

Dispositivo tecnológico. Tipo de máquina terrana para voo de longa distância para voos intergalácticos.

Modo de funcionamento

É um aperfeiçoamento do propulsor dimetrans usado pelos ulebs, bem como pelos halutenses, desenvolvido pela equipe do dr. Waringer. Permite que o voo a longas distâncias intergalácticas seja dividido em quantas etapas se quiser, à semelhança do propulsor linear. Decisivo para a capacidade de funcionamento é a utilização do mineral sextagônio. Juntamente com o rastreador de conversão pralitziano, o banco de sextagônio, um sistema de conversão das energias normais recebidas, produz o campo Waringer-dakkar, que no fundo não passa de um campo paratron de alta tensão com um potencial de pedopolarização. Com isso, consegue-se alcançar uma velocidade de bilhões de vezes superior à da luz em comparação com a posição relativista, através da chamada semitrilha sextadim. Por causa disso, esse propulsor de longo alcance não se presta para voos dentro de uma galáxia, ele só é usado para voos de uma galáxia para outra. A chamada velocidade de salto para o espaço dakkar é 2,35967% da velocidade da luz.

Os rastreadores de conversão pralitzianos

São importantes unidades auxiliares do propulsor dimessexta. A tarefa dos rastreadores de conversão é converter unidades de energia dimensionalmente normais em impulsos de semitrilha sextadim de ordem superior. Como resultado da imbecilização provocada pelo Enxame, as únicas instalações de produção para os rastreadores de conversão pralitzianos existentes no planeta Last Hope foram destruídas. Por enquanto, é impossível construir um novo propulsor dimessexta.

História

A primeira nave espacial terrana equipada com um propulsor dimessexta é a Marco Polo. A Marco Polo e a SOL foram as únicas naves terranas equipadas com um propulsor desse tipo. No ano 3581, havia pelo menos duas naves fragmentárias dos pos-bis equipadas com propulsor dimessexta. Eram as Box-1278 e a Box-3691.

Desenvolvimento adicional a partir do ano 3582

Usando sua tecnologia heptadimensional, os keloskianos a bordo da SOL conseguiram converter o propulsor dimessexta em um propulsor de pista paralela septadim, usado pela primeira vez no ano 3582, quando a SOL retornou da Via Láctea para o Turbilhão Estelar. A SOL partiu em 17 de fevereiro do ano 3582 e alcançou o Turbilhão em 2 de abril do mesmo ano após uma parada intermediária no sistema estelar Rasterstop. O propulsor transferdim da BASE provavelmente foi um desenvolvimento afílico da propulsão dimessexta.