Propulsor metagrav

Dispositivo tecnológico. Denominação para o novo tipo de propulsor terrano que permite alcançar velocidades múltiplas vezes acima da velocidade da luz.

Descrição

A pesquisa de Payne Hamiller foi a base para o propulsor metagrav. Ele retira sua energia do hiperespaço com a ajuda do chamado hipertrop, de modo que grandes quantidades de combustível não precisam mais ser carregadas. Quando o hipertrop é ligado, um brilho em forma de funil aparece nas proximidades da espaçonave que se reabastece. Durante o voo espacial em velocidades subluz, um centro de gravidade polarizado é criado na frente da espaçonave na direção do voo, o chamado ponto gravitacional virtual ou ponto Hamiller. Uma vez que esse tenta constantemente se afastar do propulsor metagrav, independentemente de onde foi criado, a nave espacial que o segue é acelerada continuamente. Para o voo na fase ultraluz, o centro de gravidade é reforçado energeticamente até que se forme um pseudoburaco negro, o vórtice metagrav. A velocidade mínima de entrada para o uso do vórtice metagrav é cerca de 35 por cento da velocidade da luz. A distância de voo e a velocidade são determinadas por vetorização e cálculos adequados do conteúdo de energia do ponto Hamiller sobrecarregado. Teoricamente, o limite para o fator ultraluz deveria ser de 2 bilhões. É um fato, entretanto, que o limite prático da propulsão metagrav é um fator ultraluz de aproximadamente 80 a 100 milhões. Um imenso consumo de energia está associado a um fator ultraluz de mais de 100 milhões, que esvazia o sistema de armazenamento gravitraf quase que instantaneamente.

As baterias gravitraf

Essas são uma parte essencial da propulsão metagrav. Elas contêm a energia que é obtida do hiperespaço com a ajuda do hipertrop. Por sua vez, a energia é transferida da bateria para a unidade real quando necessário.

O projetor Grigoroff

Esse é um componente do propulsor metagrav e é usado a bordo de espaçonaves galácticas para voos ultraluz. Ele cria um campo de força autocontido, a chamada camada Grigoroff, que protege a espaçonave das influências do hiperespaço e atribui a ela um universo em miniatura independente. Um colapso desse campo levaria a resultados catastróficos; o que se deve temer em tal caso é, por exemplo, a destruição da nave ou seu aparecimento em um universo estranho.

História

O cientista terrano Payne Hamiller elaborou os fundamentos de um novo sistema de propulsão que mais tarde recebeu o nome de metagrav na linguagem comum. Devido à sua morte acidental precoce em meados do ano 2 NCG, a propulsão só amadureceu séculos depois, nos anos em torno do ano 295 NCG, até estar pronta para o uso prático. A tecnologia de propulsão dos lares e dos wyngers e seu método de extrair energia de continua de nível superior serviram de modelo. Após alguns testes com espaçonaves não tripuladas, a BASE foi a primeira espaçonave a ser equipada com o metagrav.