Psicopeça

Obra de arte. É uma espécie de escultura, uma obra de arte produzida pelos pré-zwotters, como os laeandeiros são chamados, carregada com energia psiônica.

A sua fabricação

Os laeandeiros a criaram a partir de si mesmos. Eles não produziam as esculturas, gravações em relevo e imagens profundas manualmente, mas sim unicamente pela força da mente. É por isso que Harzel-Kold as chamava de psicopeças. O material dessas obras de arte não é nem orgânico, nem de natureza sintética – é paraplasma, uma substância que dura para sempre. Essas obras de arte têm uma variedade de formas, mas todas emitem energia psiônica, que é chamada de radiação psicodominante. Criaturas inteligentes são mentalmente afetadas por essa radiação, que pode ir tão longe que a criatura está completamente sob o feitiço das psicopeças. Eles são então suscetíveis a qualquer tipo de influência e executam todos os comandos dados a eles.

Psicopeças conhecidas

Depois que Boyt Margor recuperou um grande número de psicopeças de Zwottertracht, ele ficou com cerca de 60 a 70 psicopeças disponíveis.

Algumas psicopeças eram de particular importância: a Psicopeça Régia (também chamada de Olho do Rei), a psicopeça Ladônia, Ninfa e Verdade, a Virgem Dançarina, Esfera de Mudança da Alma.

Outras psicopeças: A Hélice da Eternidade, A Imagem da Coroação, Gravitação Paradoxal, Lágrimas Ascendentes, O Pequeno Pensador.

História

As psicopeças foram criadas originalmente pelos pré-zwotters (laeandeiros). Elas deveriam ajudar a unir forças e apoiar a espiritualização do povo. A produção de psicopeças foi banida (muitas também foram destruídas), quando ficou claro que essas obras de arte tinham efeitos negativos sobre outras criaturas. Assim, por exemplo, aconteceram com os vincraneses graves transtornos mentais. Por isso, as psicopeças foram consideradas como tabu por eles. Depois da ascensão dos pré-zwotters na esfera paraplasmática de Zwottertracht e da degeneração dos zwotters restantes, não foram criadas mais psicopeças. As psicopeças restantes levaram ao nascimento de Boyt Margor e ao surgimento de suas paracapacidades. Os poderes de Margor foram reforçados pelas últimas psicopeças coletadas por ele em Zwottertracht. Ele foi capaz de programar as psicopeças e dar ordens por elas a outras criaturas. Ele usou isso especialmente quando assumiu o poder no ano 3587 em Gaia. Ele mandou Hotrenor-Taak, a quem ele forçou sob sua vontade, abrir uma exposição de arte com as psicopeças em Sol-Town. Claro, essas psicopeças foram programadas para que todos quisessem atendê-lo agora. Como resultado, milhares de gaianos entraram na exposição e caíram sob o seu encanto. Com a ajuda da psicopeça Ladônia e da psicopeça Ninfa e Verdade, ele também tentou influenciar uma frota de halutenses e Julian Tifflor a seu favor, mas ambos falharam. No decorrer do ano 3587, Margor diminuiu cada vez mais a influência das psicopeças. Então ele mandou a maioria delas de volta para Gaia em seu palácio. Ronald Tekener e Jennifer Thyron souberam o segredo por trás das psicopeças em Lakikrath ao mesmo tempo. Finalmente, a consciência de Margor combinou-se com a energia psiônica das psicopeças e fundiu-se com elas na esfera paraplasmática dos pré-zwotrers. Isso criou a Torrente Margor. Após a extinção da Torrente Margor, Jen Salik descobriu que os zwotters aparentemente vendiam psicopeças recém-criadas. Em Zwottertracht, foi descoberta uma rota que estava alinhada com tais artefatos. As psicopeças estavam ligadas em rede umas com as outras de um modo psicodominante. Essa rota deveria servir de armadilha para Igsorian de Veylt. Em vez disso, os portadores do Trodar ficaram presos no interior delas e, portanto, tornaram-se inofensivos dessa maneira.