Pyon Arzachena

Terrano/ara. Ele era um prospector de profissão. Tinha o apelido de “Cacto”.

Descrição Física

Tinha cerca de 1,67 metro de altura, era muito fino e de peso leve. Sua pele marrom e enrugada e seu cabelo espetado e curto no crânio em forma de ovo renderam-lhe o seu apelido de “Cacto”. Seu rosto era magro, e a face, sem barba.

Características Psicológicas

Ele era extremamente inteligente e criativo. As vicissitudes de sua vida lhe ensinaram a ser paciente e olhas os perigos calmamente à vista. Várias vezes tinha feito uma fortuna e perdeu novamente. Ele fumava cachimbo de vez em quando.

História

Ele nasceu no ano 3448, como filho de uma terrana e de um ara.

Nos anos de adolescência

Arzachena veio de Arko III, uma estação espacial, na qual seus pais tinham procurado refúgio durante o domínio do Concílio dos Sete. Ele passou ali a sua adolescência e estudou, inspirado pelas aventuras de Tatcher a Hainu, cosmogeologia.

Uma vida aventureira

Em meado dos anos 50 do século XXXVI, Arzachena tomou parte na operação Paitar. Junto com dois ex-agentes de segurança Solar, ele sequestrou 49 espaçonaves CEV dos lares, que, no entanto, logo perderam todo o fornecimento de energia. Com dificuldade, eles conseguiram chegar ao setor escuro de Portschko e escapar da base da SegSol por meio de um transmissor para Zalit. A partir dessa época ele conheceu os elementos básicos do idioma lare do Concílio. Em meados do ano 3585, Pyon Arzachena recebeu uma salamandra do vale chamada Childa do moribundo livre-mercador Fyrfar. Na primavera do ano 3586, ficou encalhado no planeta de gelo Hertscho, tendo como companhia a salamandra do vale; o mercador que deveria buscá-lo ali não apareceu. No túnel abandonado de uma velha mina sobre a qual Fyrfar lhe falara, ele encontrou um depósito do mais puro inquelônio. Ele estava quase morrendo porque o deutério de seu pequeno reator e o suprimento de oxigênio estavam acabando. Atraído até ali por sinais hiperenergéticos, o ex-Emissário dos Hetossanos Hotrenor-Taak o salvou dessa situação. No último instante, Hotrenor-Taak o resgatou com a nave CEV Gorsell. Após mal-entendidos iniciais, os dois se tornaram amigos e o lare levou o prospector consigo em sua Gorsell. Pouco antes da partida, Childa desapareceu sem deixar vestígios. Só algum tempo depois, durante sua estada em Olimpo, os dois encontraram a salamandra do vale na câmara de suspensão. Childa havia encolhido para um terço de seu tamanho original. Pyon suspeitou que Childa havia subido a bordo por teleportação e provavelmente também transmitiu os hiper-sinais que atraíram Hotrenor-Taak.

Na busca pelos gys-voolbeerahs

No espaçoporto do planeta Olimpo, Pyon Arzachena encontrou Carrie Piontek novamente por acaso e conheceu seu filho Cronach. Hotrenor-Taak pediu oficialmente ao Imperador Anson Argyris para pesquisar possíveis novas fontes de energia para as espaçonaves CEV nos bancos de memória dos livres-mercadores; secretamente, no entanto, ele queria investigar as informações de Arzachena sobre os deformadores de moléculas. Suas investigações foram interrompidas quando a comissão da COPOG criada para inspecionar a BASE fez uma escala em Olimpo. Para evitar complicações políticas, Argyris escondeu a Gorsell brevemente em uma cúpula rochosa subplanetária com cerca de dez quilômetros de diâmetro no submundo de Olimpo. Durante uma curta excursão ao submundo perigoso e cheio de armadilhas, Arzachena conheceu a aconense Ilma de Rohan e seu suposto tio Pedar de Margulien - que, no entanto, era na verdade o deformador de moléculas Nchr; os dois pertenciam à comissão da COPOG. De volta à superfície, o lare e o prospector encontraram o Guardião da Luz Tengri Lethos, que também era um convidado do Imperador, e relataram o perigo à BASE. Argyris providenciou um transporte para a Terra para Arzachena, porém, os espiões dos gys-voolbeerahs foram expostos sem sua intervenção e ele foi capaz de retornar para Olimpo. Pyon Arzachena e Hotrenor-Taak decidiram levar Tengri Lethos com eles na Gorsell e procurar a sua Nave da Eternidade perdida com ele. A primeira parada seria na galáxia Andrômeda, onde as reservas de energia cada vez menores da Gorsell seriam reabastecidas com os carregadores de Estruturon em uma das bases secretas de Lethos. Pyon Arzachena havia concordado com o imperador que os direitos do inquelônio em Hertscho por dois bilhões de solares, mais três por cento das vendas, seriam transferidos para os livres-mercadores. Com o dinheiro, ele fundou sua própria empresa, a Bazar dos Kits de Montagem. A sede da empresa, que produzia produtos baratos para automontagem, ficava no planeta Targriffe. No ano 3586, Arzachena e Hotrenor-Taak foram enviados por Julian Tifflor, aos dois gys-voolbeerahs Ytter e Nchr, para acompanhá-los nas negociações de paz entre terranos e gys-voolbeerahs.

Durante a ameaça de Boyt Margor e dos orbitantes

No início do ano 3587, Arzachena encontrou-se com Hotrenor-Taak. O lare havia feito o plano de usar a tecnologia superior de sua espaçonave Gorsell para rastrear os OVNIs operando no Sistema Solar nessa época. Antes que a busca realmente começasse, entretanto, Baya Gheroel e Boyt Margor e seus parainduzidos se materializaram na espaçonave do lare. Enquanto Baya fugiu com a ajuda do Olho de Laire, Hotrenor-Taak e Pyon Arzachena ficaram sob a influência do mutante de Gaia. Nos meses que se seguiram, Pyon Arzachena foi um seguidor leal de Boyt Margor. No entanto, seu papel como parainduzido era de menor importância em comparação com o do lare. Assim como os outros parainduzidos, Pyon Arzachena foi libertado da influência do mutante com a Torrente Margor. Em junho, Pyon Arzachena, junto com Hotrenor-Taak, assumiu de Julian Tifflor a tarefa de voar para Olimpo, que estava ocupado pelos orbitantes na época, a fim de investigar a situação ali.