Relampejante

Tipo de espaçonave extraterrestre. Nome dado às espaçonaves e suas tripulações que apareceram na Via Láctea após o Grande Cataclismo Galáctico no ano 448 NCG (desencadeado pela materialização da galáxia Hangay no Grupo Local) e que causaram a destruição de diversos planetas de modo aparentemente aleatório.

Detalhes técnicos

O termo deriva do efeito que precede a destruição. Como a descarga de um relâmpago, é criada uma fenda dimensional, da qual energias inimagináveis são extraídas do hiperespaço e direcionadas para o planeta atacado. Isso pode ser observado como uma energia azulada que se espalha como uma teia pela superfície. A energia drena toda a energia térmica do planeta e congela a superfície até o zero absoluto. Depois que esse efeito desaparece, uma segunda descarga ocorre antes que a fenda dimensional se feche novamente. A Lei da Termodinâmica desempenha um papel nisso: a superfície resfriada repentinamente se aquece novamente para se adaptar ao ambiente. As temperaturas da superfície se estabilizam em torno de 10.000°C durante essa fase, transformando a superfície do planeta em magma líquido. Depois que a superfície se resfria, ela parece vitrificada.

História

No início dos ataques, que começaram por volta do ano 455 NCG, presumiu-se que os cantaros correspondessem aos relampejantes, devido às construções semelhantes de suas naves. Só mais tarde descobriu-se que os relampejantes eram arqueontes que enlouqueceram, e que os cantaros tinham recebido dos arqueontes que haviam permanecido normais a tarefa de conter o perigo. Por essa razão, os cantaros construíram os muros de proteção ao redor da Via Láctea.