Sensor de semiespaço

Dispositivo rastreador terrano. Ele conta-se entre os dispositivos de localização ativos. Com um sensor de semiespaço torna-se possível perseguir espaçonaves com propulsor linear mesmo em etapas ultraluz.

Princípio de Funcionamento


O núcleo do sensor de semiespaço é um conversor que adapta os impulsos estáveis quadridimensionais para o estado energeticamente neutro do semiespaço, de modo que eles tornam-se disponíveis como impulsos libroflex. Através do sensor de semiespaço, é até possível uma localização com base em eco. Os sensores de semiespaço trabalham sem antenas externas.

História


O primeiro teste prático de um rastreador que funcionava no semiespaço tinha sido realizado pelos cientistas terranos por ocasião da descoberta do Sistema Azul e dos aconenses. Depois de alguns sucessos iniciais só se tinham verificado fracassos. Manifestavam-se depois que os rastreadores tinham sido usados uma única vez. Para encontrar alguma explicação para o problema que continuava sem solução, passaram-se a falar na distorção das frequências pelas formas de energia ainda desconhecidas. O segundo librorrastreador visto em funcionamento pelos seres humanos era um aparelho usado pelos senhores da galáxia. No ano 2404, a nave terrana Crest III, no avanço para Andrômeda, foi confrontada na fuga do planeta History com um sensor de semiespaço dos senhores da galáxia. Como também só apareceu uma única vez em batalha, acreditou-se que estivesse sujeito aos mesmos defeitos dos modelos terranos, cuja construção já fora abandonada. Em outubro do ano 2435, Roi Danton apresentou a Atlan, um rastreador que funcionava perfeitamente no semiespaço. Foi seu cunhado, o dr. Geoffry Abel Waringer, que conseguiu, com base em documentos antigos, pôr em prática um princípio completamente novo. Isso fazia parte das novas ideias de Waringer e sua equipe na base do planeta Last Hope, que estavam dispostos a não se basear mais nos conhecimentos de outros povos; preferiram usar as suas próprias ideias para inventar coisas novas. Esse novo sensor terrano desenvolvido naquela base funcionava com base em impulsos libroflex interdimensionais, gerados por um conversor capaz de adaptar os impulsos estáveis da quarta dimensão ao estado energeticamente neutro dos ultraneutrantos. O sensor funcionava na base costumeira dos ecos. Um transmissor irradiava impulsos, impulsos estes que eram refletidos por um objeto e voltavam a ser captados por um receptor. Mas nunca se imaginou que uma coisa dessas fosse possível na zona neutra do semiespaço. O sensor terrano, que se revelou imprestável, funcionava exclusivamente com base na determinação goniométrica dos impulsos emitidos por jatopropulsores. E foi este o erro. O sensor de semiespaço oferecido por Roi Danton foi então instalado na central da espaçonave Crest IV. O sensor de semiespaço permaneceu um monopólio do Império Solar. No ano 3438, a nave terrana Marco Polo foi confrontada na galáxia Gruelfin com sensores de semiespaço takeranos. O dr. Geoffry Waringer desenvolveu então o camuflador de libração como uma proteção contra localização.


Créditos: 

Fontes


  • PR261, PR307, PR308, PR465, PR471, PR536, PR538, PR591, PR701, PR978.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Halbraumspürer”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2.
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