Síndrome de Epicuro

Fenômeno hiperdimensional. Julgamento no primeiro portão do Loolandre. A síndrome de Epicuro é um dos quatro cenários de teste que alguém tem que passar para entrar no Loolandre.

Descrição

A sua área de efeito começa a partir de uma distância de vários dias-luz em frente ao Loolandre. Isso inclui falhas no propulsor para impedir a fuga das vítimas. Um efeito semelhante a um transmissor fictício remove pedaços de matéria de paredes aleatórias, fuselagens de naves e assim por diante. Essa matéria é então injetada nas instalações de síntese de alimentos das espaçonaves para que ela possa ser reproduzida sem falta de matéria-prima. Ao mesmo tempo, todos os membros da tripulação são tomados por um apetite insaciável que não pode ser tratado com medicamentos. A comida pararreal que comem simplesmente desaparece de volta em seus corpos, permitindo que continuem comendo. Dessa forma, a tripulação inadvertidamente consome sua própria nave até que os sistemas falhem.

História

Nota: O nome da doença provavelmente é derivado do antigo pensador grego Epicuro, que representava a filosofia de afirmação da vida e particularmente permissiva do epicurismo. Na Idade Média, os ensinamentos de Epicuro caíram em descrédito, razão pela qual seus seguidores foram acusados ​​de gula e compulsão alimentar. Na verdade, Epicuro preferia os prazeres espirituais aos físicos.

Por volta do ano 380 NCG, uma frota de treze naves gigantescas apareceu diante do Loolandre. Na primavera do ano 427 NCG, a Frota Galáctica tentou penetrar no Loolandre. Pouco depois, a síndrome de Epicuro começou a surtir efeito sem aviso e sem nenhum sinal claro de perigo. Logo toda a tripulação, com exceção dos portadores de chamas da Armada, sucumbiu à gula. O pararrealista Sato Ambush foi o primeiro a desvendar as regras desse teste e encontrou uma solução: com a ajuda do Tubo Hamiller, montou um gigantesco bufê para o “festival dos festivais”. Conforme planejado, houve uma corrida para o festival e, eventualmente, disputas violentas. Quando a primeira pessoa (Les Zeron) caiu no chão inconsciente, os comensais perceberam o quão bárbaro eles haviam se comportado. De acordo com as regras dessa pararrealidade, essa atitude foi transferida para todos os outros, com a qual o cenário foi aprovado. A reabilitação dos curados da síndrome de Epicuro ocorreu sem uma palavra; assim, aos poucos, a vida cotidiana a bordo voltou ao normal.