TARA-III-UH

Sistema de armamento ofensivo. Tipo de robô de combate terrano. No jargão da frota, esses robôs são chamados desrespeitosamente de “uhus” pelos membros da equipe de combate solar. O TARA-III-UH é um robô de combate superpesado, com armamento muito forte, capaz de voar em atmosferas e no espaço e de ação igual em terra e sob a água. Ele pertence ao equipamento-padrão das tropas de infantaria e espaço dos terranos.

Detalhes técnicos

São máquinas em forma de cone. Tinham dois metros e meio de altura e flutuavam silenciosamente em campos energéticos de repulsão. O seu controle acontece por uma biopositrônica na cabeça hemisférica do robô. A programação básica é colocada já na produção do robô e está de acordo com as Leis de Asimov da robótica. O revestimento exterior do robô consiste em uma liga especial de aço inquelônio e terconite, o que confere ao TARA-III-UH excelentes cargas térmicas adicionais, assim como estáticas. Cada uma dessas máquinas de combate possuía um braço de armas com um canhão conversor embutido cujos disparos tinham uma potência de destruição de cem gigatons. Isso era equivalente a uma força destruidora que superava em cinco milhões de vezes a da bomba atômica de Hiroshima. A probabilidade de um deles cometer um erro era quase igual a zero. Pois possuíam biopositrônicas da mais alta capacidade e uma programação absolutamente sem erros. Se o menor dos erros ocorresse, o que ainda não havia acontecido com um desses robôs até o ano 3459, a máquina em questão desativaria a si mesma.

TARAs conhecidos

• TARA-III-UH 787, TARA-III-UH 1321.

História

Eles foram concebidos pelo Império Solar como robôs de combate superpesados e usados desde o ano 3433. Nessa época, o TARA-III-UH representava o mais moderno robô de combate do Império Solar. O tipo de construção do TARA-III-UH foi usado pela primeira vez durante a crise dos cappins. O TARA-III-UH provou-se pela primeira vez nas viagens no tempo de Perry Rhodan com o deformador de tempo-zero. No ano 3434, a primeira ação bem-sucedida dessa série ocorreu durante uma viagem no tempo com o deformador de tempo-zero. Em julho do ano 3438, muitos robôs desse tipo participaram da defesa da lua de Júpiter, Titã, contra uma força de invasão de pedotransferidores takeranos. O ataque pôde ser repelido, e a maioria dos takeranos perdeu suas vidas durante as ações de combate. Na época da afilia, os afílicos conseguiram suprimir as leis da robótica por influência parafísica dos biocomponentes e colocaram o robô do tipo TARA-III-UH sob a Lei de Bell. Porém, como essa supressão não poderia ser garantida cem por cento, foi intensificada a produção de robôs puramente positrônicos, como o K-2. No ano 3580, o robô TARA-III-UH 787 foi capaz de se libertar da programação afílica, destruindo o componente de plasma de sua biopositrônica. Através da manipulação de outros robôs, ele pôde iniciar uma rebelião das máquinas contra os afílicos como Não-A Alfa. Através dessa distração, ele permitiu a fuga da Organização Bom Vizinho de Bornéu para a estação lemurense de Porta Pato. Na época da afilia, os TARAs também tinham micropropulsores lineares com um alcance de até 1 bilhão de quilômetros. Naturalmente, o TARA-III-UH posteriormente foi substituído por outros modelos.