Tubo Hamiller

Tecnologia computacional. Instrumento instalado a bordo da espaçonave BASE pelo brilhante cientista Payne Hamiller no ano 2 NCG, que permaneceu inativo por mais de quatrocentos anos. O dispositivo só se ativou em 17 de dezembro do ano 424 NCG.

Estrutura

O Tubo Hamiller, como foi denominado, foi construído de acordo com os planos de Payne Hamiller e baseado na microtecnologia siganesa aprimorada. Apesar de suas dimensões comparativamente pequenas, essa nova positrônica em forma de paralelepípedo, com quatro por oito por três metros, tem uma capacidade de desempenho significativamente maior do que a de Sêneca, a hiperimpotrônica da nave-haltere SOL, que, até então, era considerada nos círculos científicos como o sistema positrônico mais complexo depois de Nathan. Todos os elementos de controle e de comando estão alojados em uma das paredes laterais de quatro por oito metros. A superfície prateada e brilhante com o instrumental não dá nenhuma ideia do poder intelectual que pode agir por trás do seu exterior sóbrio e espartano. O bloco inteiro foi instalado perto da central de comando principal da BASE. O Tubo tem amplas possibilidades de intervenção em todos os sistemas técnicos da BASE. A comunicação, portanto, é arbitrária, através de todos os meios de comunicação internos e externos da nave gigante. O Tubo está protegido contra a intrusão de pessoas não autorizadas por dispositivos de proteção especiais. Durante os exames espectroscópicos completos, deparou-se com várias zonas pequenas que são exibidas apenas como manchas pretas e borradas. Parece que essas áreas estão constantemente fora do continuum de espaço-tempo.

Características

Após a morte de Payne Hamiller, houve boatos persistentes de que o seu cérebro ainda estaria vivo e, de alguma forma, preservado dentro do Tubo Hamiller. Até o momento, essa teoria não foi confirmada ou invalidada. A respeito disso, ele responde às perguntas de modo enigmático, deixando todas as possibilidades em aberto. Essa suspeita tem sido lançada repetidamente em várias publicações terranas. Ele prefere a forma antiquada de tratamento você aberta apenas a Oliver Javier, filho do comandante Waylon Javier. O Tubo tem um relacionamento especial com o garoto, para quem se tornou um amigo e interlocutor valioso - especialmente quando os adultos novamente não o levam a sério.

História

Na época da Hansa Cósmica

Em 14 de maio do ano 2 NCG, apareceu uma reportagem na Gazeta Científica de Terrânia (GCT) sobre a instalação do Tubo Hamiller na BASE. Na cerimônia de inauguração, em meados de maio do ano 2 NCG, o Tubo Hamiller não pôde ser colocado em operação por razões desconhecidas. Payne Hamiller disse que era muito cedo para isso. A positrônica foi construída de maneira a reconhecer o momento certo e depois se ativar automaticamente. Após a instalação, o Tubo ficou inativo por quatrocentos e vinte e dois anos. Houve esforços para desmontar o Tubo novamente nesse período. O Primeiro Terrano Julian Tifflor recusou-se a concordar com isso. Em 17 de dezembro do ano 424 NCG, o Tubo se ativou por conta própria. Algum tempo antes, Perry Rhodan havia tomado a decisão de voar para o planeta Khrat, na galáxia Norgan-Tur, com a BASE. Numa conversa com Waylon Javier, a positrônica se comparou a um garoto que não falava há 17 anos porque, na sua opinião, não havia nada a dizer. A positrônica pensa que é Hamiller. O Tubo anunciou que o voo para Norgan-Tur não era possível porque a tripulação ainda não estava completa. A positrônica também submeteu a si mesma, a BASE e sua tripulação a um teste de estresse, executando uma simulação de combate que a tripulação não podia reconhecer como tal. Devido à sua arbitrariedade, o Tubo foi rejeitado pela equipe de gerenciamento. Waylon Javier até tentou (sem sucesso) destruí-lo. Por fim, o Tubo conseguiu demonstrar suas enormes capacidades. Depois de concluir a simulação, ele permitiu que o filho pequeno de Javier, Oliver, rastejasse até dentro de si e removesse os circuitos que o permitiram agir por sua própria iniciativa. O Tubo disse que, a partir desse momento, estava totalmente disponível para Javier. Depois que Roi Danton e Deméter entraram a bordo, o Tubo declarou que, a partir de então, a tripulação estava completa. Então, na noite de 21 de dezembro, a BASE finalmente partiu com destino a Khrat.

Durante o contato com os viajantes da rede

Em um ponto desconhecido no tempo, o Tubo Hamiller converteu independentemente seu funcionamento interno de positrônica para sintrônica.

Declínio e destruição

Perto do fim de sua existência, o Tubo tornou-se cada vez mais emocional, excêntrico e também mais confuso. Ele atuou como comandante da BASE durante a segunda Expedição Coma e se preocupou com sua existência continuada durante esse tempo, já que o fim da BASE relacionado à idade parecia previsível. As alusões inicialmente bastante inocentes do Tubo assumiram uma dimensão crítica e até fatal quando ele foi lançado por Aquilo sem o conhecimento da tripulação como parte do Plano da Consumação. O Tubo Hamiller sequestrou a BASE para o Arresum e colocou todos os membros da tripulação sem um ativador celular em perigo mortal.