Yrtha

Dispositivo tecnológico de origem desconhecida, assim denominada por Dalaimoc Rorvic. Era um objeto retangular cuja aparência denotava o quanto a mentalidade de seu construtor se diferenciava da humana. Na parte frontal do objeto havia numerosas protuberâncias semi-esféricas, que irradiavam uma luz banca. Era uma positrônica incrivelmente estranha – se bem que nem estava definido se suas funções dependiam em primeiro lugar de positrônicas – que há muito tempo fora trazida para a Terra pelo capitão de uma espaçonave de carga, chamado Guy Nelson, em uma de suas viagens. Nelson a presenteara a seu amigo Reginald Bell – e Bell a mantivera guardada em um sótão da Administração-Geral em Terrânia até o surgimento da afilia. Ficava no nono pavimento, atrás de uma escotilha blindada, cuja inscrição alertava que era protegida contra incursões desautorizadas e só poderia ser aberta com a autorização do Marechal de Estado Bell. Sempre que Dalaimoc Rorvic permanecia em Terrânia e dispunha de tempo, visitava Bell e pedia que lhe desse a chave daquele sótão. Assim, podia passar horas agachado ao lado de Yrtha, e conversar com ela.