Zaphar

Povo não humano, uma forma de vida cristalina e inteligente do planeta Toorgus, situado na Via Láctea. É assim que os cristais da ilusão, também conhecidos como cristais de Greenish — em homenagem ao planeta em que foram encontrados pelos terranos pela primeira vez —, designavam a si mesmos.

Descrição

Os zaphars têm a forma de cristais verdes e vidrados.

Paracapacidades

Os cristais da ilusão ludibriam um observador em um ambiente completamente diferente através de impulsos psiônicos. Se a vítima da ilusão fica consciente, a influência hipnossugestiva extingue-se imediatamente. Nos Gys-Voolbeerah, os cristais agem de forma bastante diferente: eles expandem seus sentidos e aumentam seu potencial de percepção.

História

Há tempos imemoriais, eles tinham desenvolvido uma grande civilização em Toorgus, embora essa não fosse constituída de cidades gigantescas, fábricas, robôs nem espaçonaves. Eles viviam em um paraíso perfeito, até que, um dia, num tempo desconhecido, seres inteligentes alienígenas que chegaram a Toorgus e caíram sob o encanto dos zaphars perceberam a causa das ilusões e removeram grandes quantidades de cristais a fim de transportar e levar para outros mundos. Alguns desses cristais chegaram ao planeta Greenish-7, em Andrômeda. Ao removerem os cristais, a civilização paradisíaca que existia nos zaphars em si se rompeu. Porém, muito mais tarde, através de um novo passo evolutivo, os zaphars restantes foram habilitados a deixar as suas mentes percorrerem coletivamente o Universo. Os conhecimentos adquiridos com isso foram enormes. Contudo, o contato direto com outra inteligência só ocorreu quando Tengri Lethos desembarcou pela primeira vez em Toorgus, há muito tempo. Eles trocaram experiências com o Guardião da Luz. Uma forte simpatia mútua se transformou em afeto, como dificilmente seria possível entre criaturas tão diferentes. No ano 3587, Tengri Lethos atraiu uma frota dos halutenses do planeta Varsok até os zaphars. Nessa época, os halutenses tinham sucumbido sob a influência da psicopeça Ladônia e não eram mais senhores de seus sentidos. Através do contato com os zaphars, eles foram libertados da influência e voltaram para Varsok. Em seguida, Lethos tentou empreender com os zaphars, usando a psicopeça Ladônia como catalisador, um passo evolutivo para uma forma superior de existência. Com isso, Toorgus foi completamente destruído.