Cantaro (povo)

Povo humanoide e inteligente, um grupo étnico dos anorees, um povo humanoide da galáxia Neyscuur. Na sua própria língua, cantarui significa o mesmo que desgarrados.

Descrição Física

Os cantaros atribuem grande importância ao aprimoramento de seus corpos com implantes cibernéticos. Eles são humanoides e se parecem com seres humanos.

Características Psicológicas

Sob a ditadura de Monos, durante os Séculos das Trevas, se tornaram os governantes aparentes da Via Láctea. Na verdade, eram dependentes e facilmente controláveis por Monos através do ortonador. Eles vieram originalmente para a Via Láctea em busca dos arqueontes e depois tentaram evitar o perigo representado pelos relampejantes – por fim, através da construção do Muro de Cronopulsos.

Sociedade

Idioma

A língua deles é o cantariano.

Naves espaciais

As naves deles, denominadas naves da eternidade e também conhecidas como naves-jubarte, foram modeladas a partir das naves dos arqueontes.

Naves espaciais conhecidas

Chochageerk, Shubanjan, Wamrach-Khor.

Cantaros conhecidos

• Camaarden (chefe da fábrica genética no planta Becknambor), Clynac, Cyrrom (descobriu um caminho através das estradas de estrelas negras para a Via Láctea), Daarshol, Darwyn (descobriu os planetas de exílio dos arqueontes), Drenshoor, Enshouwar, Gelkenar, Ghinkor (médico no planeta Nirva), Gurdhan (médico no planeta Angermaddon), Junici (companheira de um médico em Angermaddon), Khebikto (prisioneiro da Áries que cooperou com os combatentes da resistência), Levkvurn (prisioneiro da Áreis que cooperou com os combatentes da resistência), Maashol, Nemtakk (prisioneiro da Áries que cooperou com os combatentes da resistência), Peeroush, Pfrachom, Phoram (prisioneiro da Áries que cooperou com os combatentes da resistência), Pripoch (médico-chefe em Nirva), Quaroch (prisioneiro da Áries que cooperou com os combatentes da resistência), Queroch, Rodigar, Rongn’ataan, Ruamprach, Shaargor, Shambakh (prisioneiro da Áries que obteve acesso à ARINET e queria trair a organização de resistência), Shoudar, Sunitch (prisioneiro da Áries que cooperou com os combatentes da resistência), Tachpoq (comandante dos caças espaciais em Nirva), Veegran (comandante no planeta Uulema), Vragur, Vrochnash, Xattur, Zathrom.

História

Os cantaros viviam em seu próprio continente no planeta Jauccron e se diferenciavam dos outros anorees por suas tentativas de se aprimorarem por meio da ciborguização. No ano 444 NCG, quando a física Illu Siragusa pousou em Neyscuur através do buraco negro Siragusa via estradas de estrelas negras, ela descobriu que o Grupo Local estava faltando no diretório das estradas de estrelas negras. Suspeitando que essa fosse uma medida dos arqueontes - os construtores das estradas de estrelas negras - para camuflar seu esconderijo, 50.000 cantaros partiram para a Via Láctea em busca dos arqueontes, incluindo Durr-ai-rajmscan (Senhores das Ruas) ou chamado Machraban. Os cantaros apareceram na Via Láctea no ano 448 NCG e tentaram atuar ali como pacificadores. Quando os relampejantes começaram a destruir planetas na Via Láctea no ano 455 NCG, eles foram confundidos com os cantaros devido às suas espaçonaves semelhantes. Eles descobriram que os relampejantes eram arqueontes que começaram a enlouquecer sob a influência do Choque Dorifer. No ano 470 NCG, o cantaro Darwyn conseguiu seguir o relampajante Orantor até Amagorta. No período entre os anos 470 e 490 NCG, os cantaros em Amagorta tentaram amortecer a agressividade dos relampejantes por meio de módulos cibernéticos. A tentativa falhou devido à sabotagem dos módulos pelos arqueontes ao redor de Isthor, que se tornaram relampejantes não detectados. Uma tentativa dos arqueontes de contatar os galácticos no planeta Olimpo e explicar o cenário falhou em 29 de abril devido ao relampejante Boleam. Os cantaros usaram a tecnologia dos arqueontes em nome desses para construir muralhas protetoras ao redor da Via Láctea. Com a conclusão do Muro de Cronopulsos no ano 495 NCG, a Via Láctea e, portanto, os relampejantes também foram isolados do resto do Universo. Durante essa época, Monos pareceu ter conseguido subjugar os cantaros. Através dos ortonadores e da rede de rádio de controle com os impulsos de vida e o impulso de morte, ele tornou-se o mestre da vida e da morte dos cantaros. Com a ajuda do Plasma Central e nakks atuando contra Monos, no ano 1146 NCG os halutenses no sistema Halpat conseguiram simular os impulsos SHF da rede de controle. No ano 1147 NCG, 10.000 espaçonaves fragmentárias com o Plasma Central e 2.000 naves espaciais halutenses penetraram na Via Láctea através do Muro de Cronopulsos graças à ajuda da organização Áries. Através dos impulsos SHF do Plasma Central e da agitação do porta-voz da paz dos anorees, os cantaros conseguiram ser atraídos para o lado da resistência. Com o método cirúrgico para a retirada dos ortonadores desenvolvido pelo médico terrano Sedge Midmays e sua equipe, os cantaros se libertaram desses. Após o fim do domínio de Monos sobre a Via Láctea no ano 1149 NCG, mais de vinte milhões de cantaros que viviam na Via Láctea retornaram à sua galáxia natal.