Plutão
Antigo nono planeta (de acordo com o conhecimento atual) na época dos terranos até sua destruição, e mais externo do nosso sistema estelar (Sistema Solar).
Dados | Valores |
---|---|
Sistema estelar: | Sol |
Galáxia: | Via Láctea |
Luas: | 0 (vide observação abaixo) |
Tipo de superfície: | Mundo gelado |
Distância média ao Sol: | 5,966 bilhões de km |
Diâmetro equatorial: | Cerca de 6.000 km. Tinha, portanto, cerca de metade do tamanho da Terra |
Período de translação: | 247,7 anos. Seu ano equivalia, portanto, quase 248 anos terrestres |
Período de rotação: | 6,39 dias |
Inclinação axial: | 122,5º |
Temperatura média diurna: | -230ºC |
Gravidade superficial: | 0,059 g |
Atmosfera: | Congelada, atingia vários metros de espessura |
Dados Gerais
A distância de Plutão ao Sol, que tinha uma órbita extremamente elíptica, era no periélio 4,275 bilhões de quilômetros, no afélio 7,525 bilhões de km. A distância média para o Sol era de 5,966 bilhões de km. A inclinação orbital em relação à eclíptica era de 17,2°. O diâmetro equatorial era de cerca de 6.000 km. Tinha, portanto, cerca de metade do tamanho da Terra. O período de translação era de 247,7 anos. Seu ano equivalia, portanto, a quase 248 anos terrestres. O período de rotação era de 6,39 dias. A inclinação axial era de 122,5º. A temperatura média diurna era de -230ºC. Sua atmosfera congelada atingia vários metros de espessura. A superfície era a de um mundo de gelo. Os astrônomos antigos o consideravam um planeta muito escuro, por causa da enorme distância ao Sol. Mas tratava-se de um mundo coberto de uma camada de neve de um branco total.
Instalações técnicas
Desde o século XXI, serviu como estação de retransmissão de hipercomunicador, reparação da frota e depósito de suprimentos dos terranos; depois também como escritório comercial dos saltadores. Ele foi o bastião ou baluarte exterior do sistema. Ao pessoal que guarnecia a base, e que demonstrava um comportamento estranho, costumava-se dizer que estavam “plutonizados”. No século XXIX, estação de quarentena para astronautas de mundos potencialmente propensos a doenças
História
No século XX
No tempo do Império Solar, o planeta era o posto avançado mais externo do Sistema Solar. No ano de 1975, os aparelhos de localização instalados lá disparam o alarme indicando as naves dos tópsidas no sistema Vega. No ano de 1990, Plutão possuía também o observatório mais poderoso do Império Solar.
No século XXI
Em julho do ano 2040, havia uma estação de localização automática, que registrava a presença das espaçonaves em aproximação e dava a permissão de passagem depois de confirmar a senha. No ano 2044, Plutão era a localização de uma guarnição permanente da Frota Solar. Além disso, existiam estaleiros de reparo e depósitos de reabastecimento. Plutão também estava fortemente fortificado. Caso o planeta fosse atacado e já não fosse capaz de se manter, as unidades estacionadas ali tinham ordens de recuar para a órbita de Saturno, de acordo com o plano de desastres Columbus, onde estariam subordinadas à frota do setor central sob o comando de Perry Rhodan.
No século XXII
No ano 2103, havia lá alguns entrepostos comerciais dos saltadores. Ali, em junho do ano 2103, Thomas Cardif, que estava na máscara de seu pai, atirou no anti A-Thol, por ser um cúmplice incômodo, e em seguida partiu para o planeta artificial Peregrino. A mais de vinte quilômetros da missão comercial, estava o forte defensivo Plutão 6, equipado com radiadores térmicos dos mais pesados calibres, desintegradores e canhões de impulsos. Mais uma vez, a poucos quilômetros ao sul havia uma enorme estação de localização, que mediam qualquer abalo estrutural de quinta dimensão ocorrido no espaço cósmico e eram capazes de detectar a uma distância enorme a presença de qualquer espaçonave que se aproximasse. Toda a área estava sob um potentíssimo campo defensivo energético, capaz de suportar o bombardeio de meia dúzia de supercouraçados. No ano 2112, a escola de treinamento de combate Hércules estava no planeta.
No século XXIV
No ano 2329, fazia parte do sistema transmiform.
A sua destruição no ano 3438
No final de julho do ano 3438, Plutão estava desabitado. Todas as instalações e fortes defensivos funcionavam automaticamente. Em 26 de julho do ano 3438, Plutão foi destruído, durante o conflito com os cappins (takeranos), pelos efeitos da gravidade da frota de coletores reunidos (em sua totalidade o robô gigante ganjásico chamado de Mãe Primitiva, diâmetro: cerca de 49.000 km) da galáxia Gruelfin. Posteriormente, a estrutura esférica destruiu a si mesma - incluindo o 1,4 milhão de takeranos que se encontravam dentro dela. Só restou um montão de destroços. A partir de então, um cinturão de asteroides na órbita de Plutão passou a circular o Sol.
Nota: O Perryverso e o mundo real em comparação: A destruição de Plutão no ano 3438 foi descrita no episódio PR499, publicado em março de 1971. Nessa época, nenhuma lua era conhecida no mundo real. Caronte foi descoberto apenas em 1978 e as outras luas muito mais tarde.
Fontes
- PR10, PR12, PR55, PR88, PR112, PR130, PR145, PR281, PR398, PR499.
- Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Pluto”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Informações extraídas em parte do site Crest-Datei (www.crest-datei.de). Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan Sternenatlas der Milchstrasse (www.pr-sternenatlas.de/karten.htm). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2024.