Laurin

Povo não humano e inteligente, originário da galáxia anã Andro-Beta. Os laurins receberam seu nome de Perry Rhodan pelo lendário rei-anão Laurin, que igualmente podia se tornar invisível. As primeiras designações dos adversários de aparência estranha de longa data eram "invisíveis" e "sombras".

Descrição Física e fisiologia


As informações sobre a fisiologia dos laurins são extremamente limitadas. Os laurins são descendentes diretos de uma família de répteis sem articulações, ou seja, vermes. No passado remoto aprenderam a andar eretos e começaram a ficar inteligentes. Durante este estágio do seu desenvolvimento eles foram dotados pela natureza com um órgão muito singular, chamado flexo-órgão. Ele forma uma excrescência em forma de bócio no seu pescoço. Essa excrescência produz um campo de deflexão, cuja energia tem o mesmo tipo que os campos da vibração mental, tornando-os não apenas invisíveis, mas também criando uma barreira mental dificultando o entendimento até mesmo através da telepatia. Na cabeça parecida com a de um golfinho há três olhos, com os quais podem ver-se mesmo estando invisíveis. O cérebro fica em qualquer lugar do tronco. Possuem três pernas. Embora considerável volume de informações morfológicas e um pouco de informações bioquímicas tenham sido obtidas a partir de centenas de corpos mumificados resgatados de um asteroide fora da Galáxia, para onde forças do Império Solar foram levadas por Aquilo no ano 2114, consideravelmente menos é conhecido sobre sua psicologia e fisiologia. Apenas alguns foram capturados vivos. A partir destes dados, e da análise de suas ações, foi montado o quadro a seguir. Fisicamente, um laurin tem aproximadamente dois metros de altura e três pernas. Tem dois braços. Tem uma cabeça minúscula, com 12 cm de largura, com uma boca e três olhos. Não tem nenhum órgão de audição conhecido. Sua pele é coberta por um pelo cuja coloração varia do cinza claro ao vermelho claro (o propósito desta diferença de cor, se existe, permanece desconhecido). Dois jogos de barbatana se desenvolveram em pernas, enquanto o terceiro jogo evoluiu para um braço degenerado (quase uma corcunda dorsal) e um “rabo”. Depois, quando os laurins evoluíram para a posição vertical, este rabo evoluiu para uma terceira perna. A sua estrutura óssea é de fato uma substância cartilaginosa, que eles podem endurecer à vontade aplicando uma pequena corrente bioelétrica nos componentes semicondutivos cartilaginosos. O seu metabolismo é próximo o bastante do de um ser humano para que eles possam se alimentar da mesma comida, mas eles incorporam consideravelmente mais metal na sua bioquímica. A característica mais importante (para a maioria das outras raças) sobre um laurin, porém, está em seu órgão deflector biológico. Isto permite a um laurin não só ficar invisível pela maior parte do espectro (com a exceção de uma pequena faixa do infravermelho, que pode ser descoberta por um filtro antidefletor), mas, se tornar efetivamente parcialmente etéreos (não sólidos). Este efeito também parece ser a razão de grande parte do comportamento observado dos laurins.

Características Psicológicas


Embora os laurins mostrem inteligência acima da média humana e pouco medo da morte, em grupos eles parecem ser quase imbecis e bastante covardes individualmente. Também deve ser notado que, enquanto laurins são invulneráveis a ataques físicos quando estão no seu estado etéreo, podem ser afetados por radiadores térmicos (que os atacam pela vulnerabilidade na faixa do infravermelho) e desintegradores (o qual, presumivelmente porque opere em princípios subatômicos, ainda os pode afetar). Eles podem resistir ao dano de uma ou duas armas de mão, mas é morto quando pego em fogo cruzado. Quando mortos por armas energéticas enquanto o órgão defletor está ativo, seus corpos perdem controle do efeito que os torna etéreos, perdendo a coesão, e que não deixa nenhum rastro dos seus corpos. Paralisadores podem afetar laurins no estado físico, mas não no etéreo. Armas hipnóticas parecem ter efeito, mas normalmente este é muito irregular para ser efetivo fora das mãos de um telepata. Como o medo que os laurins sentem, isto parece ser consequência das habilidades eletromagnéticas. Eles irradiam em uma frequência que pode ser percebida pelos sistemas nervosos de animais e pode ser interpretada como medo. Esse efeito parece ser uma defesa natural dos laurins, e não pode ser desligada. Assim, animais (e até mesmo insetos) de muitos mundos fogem de laurins, mesmo que estes não possam ser detectados. Até mesmo humanos informaram ter sentido nervosismo, incômodo, e temor na presença de vários laurins. Embora telepatas tenham descoberto intensos sentimentos de ódio nos laurins, isto não foi percebido em encontros anteriores (como a viagem de Perry Rhodan para Bárcon) presumivelmente devido ao campo eletromagnético dos trajes de proteção utilizados. Quando um laurin morre, emite um grito que pode ser ouvido física e eletromagneticamente.

Tecnologia


Pouco é conhecido sobre sua tecnologia.

Espaçonaves e outros veículos espaciais

As naves dos laurins foram descritas nos anos 2044 e 2106 como em forma de torpedo, medindo 20 metros de diâmetro e 100 metros de comprimento. A partir do ano 2112, as localizações revelaram que as naves dos laurins tinham quase uma forma de pingo, o arco estava na extremidade mais grossa da nave. Além disso, foram descritos até mesmo naves muito maiores. Eles, aparentemente, têm alguma forma de propulsão ultraluz, que lhes permite viajar entre Andrômeda e a Via Láctea (embora sua velocidade seja desconhecida). É conhecido que eles têm a tecnologia que permite transformar matéria para o estado etéreo que eles próprios alcançam. Usando essa tecnologia, suas naves entram em batalha invisíveis e imateriais. Embora suas naves possuam armas fortes o bastante para destruir naves fragmentárias dos pos-bis, seu escudo protetor não é tão forte, e eles podem ser destruídos pelo fogo concentrado de qualquer nave arcônida ou terrana com mais de 500 m. Quando suas naves são destruídas, ficam então materiais por pouco tempo para desaparecer em um estado de imaterialidade, no mesmo efeito observado quando eles são mortos se estiverem usando o órgão defletor. Sabe-se que os laurins parecem ter a tecnologia (ou, menos provável, a habilidade natural) de assumir humanos dormindo ou que estejam cochilando. O efeito não é distinto da arma hipnótica arcônida, mas pode ser quebrado pelo uso de algumas drogas estimulantes. Eles mostraram a capacidade de mover planetoides por distâncias intergalácticas. Considerando a duração de sua guerra com os pos-bis, os laurins pareceriam vir de uma civilização muito mais avançada que os terranos, e capaz de planejamento militar tático por centenas, se não milhares, de anos.

História


Seu nome foi tirado de uma lenda terrana sobre um rei anão que sabia tornar-se invisível. Não foi possível calcular por quanto tempo os laurins e os pos-bis estiveram em guerra. Dado a natureza do armamento que eles usaram (inclusive asteroides com lúxides) e o fato de que a evidência de tal armamento não foi encontrada na Galáxia conhecida por 10.000 anos, o hiato na guerra parece ser de pelo menos igual período.

Informações do Plasma Central

De acordo com o Plasma Central, os laurins chegaram à Via Láctea por volta do ano 38.000 AC e, no sistema Outside, expulsaram os robóticos do planeta Mecânica. Na Via Láctea, apenas algumas naves de pesquisa dos laurins estavam ativas, porque os laurins tinham problemas em sua terra natal. Eles forçaram os robóticos a entregarem várias centenas de milhares de robôs. Esses foram complementados pelos laurins com aditivos de plasma, que eles ligaram através da engrenagem hipertóictica com a positrônica dos robôs. As quantidades necessárias de plasma vieram do plasma primitivo, que englobava a superfície do planeta Rando I, situado no halo de Andrômeda, que foi descoberto pelos laurins e forçado a entregar. Os componentes do plasma deveriam produzir um ódio ilimitado de toda a vida orgânica, exceto os próprios laurins. O ódio dos robôs positrônicos-biológicos, no entanto, foi dirigido contra os laurins, que apenas estavam tentando criar um exército de robôs leais. Os laurins tinham subestimado a inteligência das massas de plasma sequestradas quando ligaram uma ramificação do plasma com uma positrônica. Essa ramificação - mais tarde chamada de Plasma Central - preparou a revolta dos pos-bis em um plano de mil anos. Após uma primeira batalha de extermínio, os pos-bis se retiraram para o planeta Mecânica. Em seguida, os laurins tentaram chantagear o Plasma Central com a destruição do plasma primitivo. Posteriormente, os pos-bis derrotaram os laurins em três batalhas, mas não conseguiram encontrar o mundo do plasma primitivo. Depois disso, os pos-bis recuaram para a Via Láctea, onde estabeleceram um império com a ajuda dos robóticos de Mecânica, o qual deveria servir proteção contra os laurins. Muitos milhares de anos depois, os laurins despovoaram o planeta Mecânica em um golpe de extermínio. Desde então, os pos-bis, a partir de seus mundos situados no espaço vazio intergaláctico, impediram o avanço dos laurins para a Via Láctea. Mais recentemente (aproximadamente no ano 2110) a guerra entre pos-bis e laurins tornou-se ativa novamente. No ano 2112, a batalha engolfou o Império de Árcon e o Império Solar rapidamente. De alguma maneira os baalols estabeleceram contato com eles (e até mesmo se aliaram em várias ocasiões) e por estes até com os aconenses. No ano 2114, uma aliança formada por laurins, baalols ou antis e militantes aconenses extremistas lançou um ataque com cerca de três mil laurins contra a Terra. Embora esse ataque tenha sido frustrado pela intervenção dos pos-bis e suas armas voltadas para o extermínio dos laurins, os efeitos na Terra foram devastadores. Usando a própria tecnologia e recursos terranos, os laurins foram capazes de detonar ogivas nucleares em cidades pelo planeta (Paris, Londres, Washington, Calcutá, e outras) antes que eles fossem caçados e destruídos. A perda total dos terranos nunca será conhecida com certeza, mas superou dois milhões. Desde então, a atividade dos laurins tornou-se relativamente suave.

Tradições dos laurins

No ano 2402, a partir do questionamento de um laurin no planeta Destroy, situado no sistema Alurin na nebulosa Andro-Beta, no decorrer das operações locais contra os senhores da galáxia, os terranos puderam saber as seguintes informações sobre a história desse povo: cerca do ano 18.000 AC, os laurins tentaram destruir os pos-bis. Eles escavaram um planetoide e o enviaram guarnecido com laurins e os devoradores de energia lúxides na direção da Via Láctea. Após a chegada, os famintos lúxides deveriam extrair a energia dos sóis, seres vivos e máquinas. Posteriormente, os robôs pos-bis deveriam ser ocupados pelos laurins. Essa tentativa fracassou porque a propulsão falhou.

Nota: Na verdade, pelo menos três planetoides foram enviados.

Em uma época desconhecida, os laurins foram subjugados pelos senhores da galáxia e escolhidos como povo auxiliar. Eles deveriam retornar à Via Láctea como agentes dos senhores da galáxia a fim de encontrar o planeta natal dos pos-bis e destruir o Plasma Central. Os senhores da galáxia parecem ter reconhecido que ele se tornaria, junto com os pos-bis, um adversário que à longo prazo seria difícil de derrotar convencionalmente.

Encontro com os terranos

O primeiro encontro entre laurins e terranos ocorreu no ano 2044. Um comando de reconhecimento de invisíveis desembarcou no planeta Bárcon, situado no espaço vazio intergaláctico, com quatro espaçonaves. Lá, eles desligaram o fornecimento de energia de Bárcon. Desse modo, Aquilo perdeu o contato com os barcônidas, razão pela qual ele enviou Perry Rhodan para Bárcon. Esse e seus companheiros Gucky e Wuriu Sengu reativaram novamente o fornecimento de energia de Bárcon. Pouco depois, as naves dos invisíveis partiram com destino desconhecido. Só mais tarde ficou claro que com esses invisíveis deveriam ter sido os laurins. Os terranos se encontraram com os laurins novamente no ano 2106, quando os dois povos queriam assumir as naves robotizadas arcônidas flutuando no espaço vazio interestelar após a falha do Robô Regente. Embora Gucky percebesse claramente seus impulsos telepáticos, mas incompreensíveis, contudo, as tentativas de tornar os laurins visíveis falharam. Como anteriormente em Bárcon, os laurins foram descritos como seres não materiais, pois podiam mover ou segurar coisas, mesmo que um terrano segurasse esses objetos ao mesmo tempo. Também foram relatadas silhuetas similar a humanas nos casos de bombardeios. Quando um comando terrano, juntamente com Gucky, conseguiu matar um dos laurins após o outro com bombardeio de radiação concentrado - presumivelmente por causa dos imensos efeitos de fogo, não ficou nenhum cadáver de laurin - os laurins desapareceram das naves robotizadas. Pouco depois disso, houve mais batalhas a bordo da César, a nave de resgate terrana. Ali, os invisíveis estavam particularmente interessados na tecnologia terrana da propulsão linear. Eles também revelaram capacidades para controlar a consciência dos terranos. Todos os laurins puderam ser mortos.

Nota: Nesse contexto, deve-se notar que os terranos ainda não podiam conhecer a natureza de seus inimigos sinistros e, por essa razão, nenhuma explicação óbvia para as observações aparentemente sobrenaturais podia ser encontrada. Além disso, é bem possível que poderia ter sido um comando especial dos laurins, que poderia ter consistido em parte de telecinetas, teleportadores e hipnos.

Mais tarde, no ano 2112, os laurins atacaram a estação de observação BOB-XXI após uma batalha com uma nave fragmentária dos pos-bis. Dessa vez, os laurins conseguiram se proteger contra as armas energéticas dos terranos, contudo, novamente tornaram-se visíveis em seus contornos e foram empurrados para trás pela energia incidente. Não foram observadas mais habilidades inexplicáveis, e os laurins pareciam realmente materiais. Quando a nave fragmentária reapareceu, os terranos a bordo da estação de observação responderam a pergunta da “vida verdadeira”. Por outro lado, quando os laurins ocuparam as posições dos canhões da estação e abriram fogo, a BOB-XXI foi destruída pelos pos-bis. A tripulação conseguiu se salvar via transmissor. Como Rhodan suspeitava que os pos-bis provinham de Mecânica, ele realizou uma expedição para lá. Embora não se pôde encontrar nada que sugerisse uma conexão clara entre as civilizações robóticas, porém, apareceram cinco espaçonaves dos laurins. Enquanto os terranos os observavam, eles iniciaram um incêndio nuclear em Mecânica com 21 projéteis semelhantes à bomba de Árcon. Pouco depois disso, apareceram espaçonaves fragmentárias, que destruíram os laurins. A forma rigorosa com que os pos-bis aniquilaram os laurins, levou Rhodan inicialmente a concluir que os laurins seriam menos ameaçadores do que os robôs ainda totalmente imprevisíveis naquela época. As opiniões dos especialistas sobre a periculosidade de pos-bis e laurins eram largamente divididas. Contudo, terranos e arcônidas, em caso de dúvida, decidiram ajudar os pos-bis na poderosa batalha contra os laurins. Uma frota de naves arcônidas, que no ano 2113 ajudou onze naves fragmentárias contra uma força esmagadora de cerca de uma centena de laurins para a vitória, foi atacada pelos pos-bis depois de um tempo. Como resultado, vozes se levantaram para tomar o lado dos laurins. Contudo, os laurins tentaram incitar os pos-bis contra a Galáxia, enquanto chamavam, após a captura terrana de uma nave fragmentária, na linguagem simbólica dos pos-bis, que eles gostariam de ajudar a destruir os pos-bis. Parecia claro que os laurins não podiam ser aliados confiáveis, e os terranos se concentraram nos pos-bis, cujos segredos de programação puderam ser decifrados pouco a pouco. Por isso, tornou-se possível enganar os pos-bis com radiadores de vibração celular a presença de laurins em Frago. Como resultado, as naves fragmentárias interromperam seus ataques na Via Láctea e foram para Frago. Também as ofertas de auxílio dos terranos foram registradas pelos pos-bis. Outro encontro aconteceu logo após em Surprise. O planeta mais interno do sol Outside serviu aos laurins como um bastião avançado, especialmente porque lá também havia restos da civilização de Mecânica. A base pode ser escavada, onde os terranos encontraram pela primeira vez evidências de que os pos-bis receberam seu plasma celular apenas através dos laurins. Sabe-se que os laurins habitaram alguns planetas em nossa galáxia (possivelmente as sobras de uma força de invasão prévia, forçados a sobreviver nesta galáxia, ao contrário das forças que chegaram então). De alguma maneira os baalols estabeleceram contato com eles (e até mesmo se aliaram em várias ocasiões) e por estes até com os aconenses. No ano 2114, os báalols em Aptulat conseguiram iniciar negociações com os laurins, o que, contudo, acabou por ser difícil. A radiação de antipatia que emanava dos laurins, bem como suas paracapacidades não exatamente avaliáveis, dificultou uma comunicação entre espécies. A Divisão III conseguiu se infiltrar em Aptulat e capturar três laurins. Os prisioneiros foram levados para a Terra. Com o apoio de seus novos parceiros de aliança, os antis, os laurins conseguiram aproveitar os recursos de militantes aconenses extremistas e saltadores, para trazer um grupo de comando de 3.000 invisíveis despercebidos para a Terra. Ali, eles conseguiram colocar-se em posições-chave, antes que atingissem com poder concentrado: primeiramente, eles mataram seus três companheiros cativos, que foram examinados e testados por pesquisadores terranos, em seguida, destruíram as usinas de força terranas, espaçonaves e fábricas. Desde que dispunham de excelentes informações sobre as indústrias-chave terranas, eles infligiram o máximo de danos possível sobre elas. Vários milhões de seres humanos foram mortos em seus atos de sabotagem. Nessa situação, um comando de risco sob o comando de Atlan partiu para Frago a fim de solicitar a ajuda dos pos-bis. Na verdade, o entendimento com os robôs foi conseguido, que enviaram uma nave fragmentária para o Sistema Solar. Vários milhares de robôs de combate pos-bi descarregados, em pouco tempo, desativaram os comandos de laurins em toda parte da Terra, e os pos-bis se retiraram sem mais explicações. Desde que com os pos-bis um certo entendimento agora era possível, os terranos a partir de então passaram a considerá-los como aliados potenciais. Contra a invisibilidade dos laurins, no entanto, os terranos descobriram na base sem importância dos pos-bis no planeta Fóssil, a documentação de construção para os óculos antiflex, depois que na Terra já foi pesquisada há muito tempo. O planetoide com os lúxides, ainda à deriva no espaço vazio após milênios, foi encontrado por Perry Rhodan no ano 2114, que, após indicações de Aquilo, estava procurando pelo planeta Bárcon. Os terranos conseguiram forçar os lúxides para o hiperespaço, de onde eles não podem retornar mais. Acredita-se que muitos outros desses planetoides ainda possam estar a caminho da Via Láctea. Os métodos de defesa, contudo, por outro lado, agora são encontrados. Depois que os terranos desativaram o circuito do ódio dos pos-bis, ficou mais fácil do que nunca para os laurins destruírem as naves fragmentárias. O ponto alto do confronto veio quando a Gauss deveria levar as frotas terranas para o Mundo dos Cem Sóis. Os laurins também conseguiram receber os sinais de direção. Com cerca de 4.000 naves, eles chegaram muito mais cedo do que os terranos ao mundo principal dos pos-bis. Os laurins também registraram um enorme reabastecimento do espaço vazio, as frotas de reforço adicionais recebidas contavam até 500 naves. Além disso, uma arma dos laurins recém-desenvolvida foi usada nessa batalha, que podia neutralizar os campos defensivos das unidades terranas. Finalmente, o robótico terrano Van Moders conseguiu tornar os blocos biopon do engaste hipertóictico funcionais novamente. Os pos-bis agora reativados novamente destruíram milhares de naves dos laurins, e apenas algumas das naves conseguiram se retirar a tempo. Devido ao fato de que muitos laurins haviam sobrevivido à batalha de aniquilação em torno do Mundo dos Cem Sóis, durante a praga dos gafanhotos córneos surgiu a vaga suspeita de que os laurins poderiam ter exposto os gafanhotos córneos na Via Láctea. Mas os pos-bis rejeitaram essa suposição desde o início como absurda.

Outras tradições dos laurins

Depois de serem expulsos da vizinhança da Via Láctea pelos pos-bis e terranos, os laurins voltaram para Andrômeda e relataram aos senhores da galáxia sobre o novo adversário, os terranos. A tradição dos laurins diz que os senhores ficaram chocados quando souberam da força de ataque e da inventividade dos terranos. Como punição por seu novo fracasso, os laurins restantes agora também foram deportados para Destroy, de modo que a população completa dos laurins estava reunida nesse planeta. E ali sofreram o terrível castigo dos senhores da galáxia. Quando alguns deles tentaram fugir para a Via Láctea através da ponte de transmissores, eles foram impedidos de fazê-lo. Como uma ação punitiva pela tentativa de fuga, Destroy foi ocupado por um comando especial dos maahks com bombas altamente radioativas. Dessa forma, seu mundo se transformou num inferno de radiações. Embora os laurins tenham construído cidades-abrigo subterrâneas, porém, elas não proporcionaram espaço suficiente para todos os laurins. Então, ocorreu que a superfície e os poços de descida para os abrigos foram habitados por mutantes negativos que eram inimigos amargurados dos laurins restantes. Quando os senhores da galáxia souberam sobre os laurins sobreviventes, eles fizeram com que os maahks construíssem estações de vigilância automática, que emitiam uma radiação que desabilitava o flexo-órgão dos laurins. Essa falha transmitiu-se até mesmo às gerações subsequentes. Além disso, as estações de vigilância destruíam cada espaçonave que pousasse no planeta.

A extinção dos últimos laurins

Durante a expedição para Andrômeda no ano 2402, descobriu-se que os laurins serviam aos senhores da galáxia como um povo auxiliar. Eles tinham sido enviados à Via Láctea para conquistá-la, mas foram derrotados pelos terranos. Ao retornarem sofreram o terrível castigo dos senhores da galáxia. Seu mundo foi atacado e se transformou num inferno de radiações. Os sobreviventes tinham sofrido mutações e lutavam pela sobrevivência, quando Perry Rhodan os reencontrou. Nessa época, pelo menos 500.000 laurins ainda existiam em uma estação fechada hermeticamente em uma montanha com topo plano, mas onde continuavam a degenerar. Lá foram descobertos por Gucky, um dos laurins foi sequestrado por ele e, depois de uma longa hesitação, contou aos terranos a história de seu povo. Embora os terranos tivessem lástima das criaturas degeneradas, inicialmente não podiam ajudá-las, já que os senhores da galáxia ainda controlavam Andro-Beta. Quando os terranos partiram de Destroy, um circuito de segurança dos SdG de 300 anos foi ativado. Um dos mobys ativados na sequência aniquilou Destroy e os últimos laurins.


 

Créditos: 
  • Capas da edição alemã: Copyright © VPM – Pabel Moewig Verlag KG, Alemanha.

Fontes


  • PR95, PR126, PR127, PR129, PR132, PR134, PR137, PR138, PR139, PR140, PR141, Pb142, PR143, PR144, PR145, PR148, PR149, PR239, PR240, PR275, PR391.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Laurins”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Direitos das traduções: SSPG Editora, 2024.
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