Pehrtu

Forma de vida dominante da galáxia Catron. Seus indivíduos vêm do planeta Horntol, que orbita o sol Fuehrl, na galáxia Naupaum. Desde o ano 3581, os pehrtus podem ser considerados extintos.

Descrição Físcia

A sua aparência é difícil de reconstruir. A única pista é um golias, um corpo biossintético para o qual um cérebro de pehrtu pôde ser transplantado por um curto período — um ser-inseto com três metros de altura, oito membros e uma aparência robusta. Durante esse período, os pehrtus otimizaram sua aparência. Eles formaram esferas de rochas de metal nas quais prenderam seus cérebros e órgãos para locomoção por eletromagnetismo. A construção finalizada tinha então um metro e meio de altura. Na parte inferior estava a esfera, acima estavam os órgãos que controlavam as partes metálicas da esfera. Em seguida, vinham dois braços - uma mão delicada para o trabalho fino e uma mão dura para o áspero - alguns órgãos de percepção e, no terço superior, quase desprotegido, a maior parte do cérebro.

Origem

As formas arquetípicas dos pehrtus surgiram na astenosfera do planeta primordial antes que a crosta da superfície de Horntol finalmente esfriasse. Os elementos básicos para as reações químicas estavam localizados em pequenas cápsulas, com vários centímetros de comprimento. Isso aconteceu e as células primitivas se formaram. As células primordiais dos pehrtus tiveram que digerir os compostos inorgânicos de seu ambiente com reações químicas. Para isso, eles mantinham compostos de cloro-flúor muito agressivos prontos em sua superfície externa. As células cresceram e consumiram os nutrientes de suas cápsulas e, em seguida, atacaram a área ao redor da cápsula. Na época em que as primeiras formas de vida da flora e da fauna estavam se formando em Horntol, as células dos pehrtus já estavam se alimentando da crosta planetária. As células dos pehrtus também formaram um primeiro sistema nervoso que, com o crescimento crescente, foi capaz de um comportamento instintivo inicial. Os cérebros unicelulares atingiram tamanhos de centenas de metros.

Características Psicológicas

Os pehrtus sempre foram um povo agressivo. Espiritualmente, entretanto, eles eram limitados, porque tinham uma visão de mundo muito estreita e egocêntrica.

História

Durante a odisseia cerebral

No avanço para Catron, Perry Rhodan pôde encontrar apenas o legado tecnológico desses seres — e um número comparativamente pequeno de cérebros petrificados deles. Pouco se sabe sobre a história dos pehrtus. Há várias dezenas de milhares de anos, eles lideraram confrontos armados contra os yulocs, da galáxia Naupaum. Sem alcançar sucesso no plano militar, iniciaram a chamada bioinfecção. Os motivos que levaram posteriormente à sua extinção são desconhecidos. Com a morte de dezoito cérebros petrificados, que chegaram misteriosamente ao planeta Yaanzar, os pehrtus foram considerados completamente extintos. Durante a sua Odisseia Cerebral no ano 3457, Perry Rhodan chegou ao planeta Horntol e se encontrou ali com o cérebro pehrtu petrificado de Furloch, que estava sendo adorado como um deus.

Ataque contra a nave SOL

No ano 3582, o coletivo de consciências dos pehrtus rastreou o cérebro do terrano no espaço vazio entre a Via Láctea e o Turbilhão Estelar a bordo da SOL. O coletivo colocou suas antenas e o fenômeno referido pelo keloskiano Dobrak como o Zero Verde ocorreu. Um terreno fértil ideal para integração foi encontrado em Rurik Conic. Para eliminar os fatores disruptivos que poderiam dificultar a integração, foi iniciado o denominado Efeito Bela Adormecida. A tripulação da SOL adormeceu, as capacidades dos mutantes foram cada vez mais restritas e a passagem do tempo diminuiu. Os portadores de ativador celular foram capazes de resistir por mais tempo, mas eventualmente também falharam. Graças a Rosy Breuer, amiga de Rurik Conic, a tripulação tomou conhecimento do mutante nulo. Nas imediações de Rurik, a tripulação não sucumbiu à vontade de dormir.