Antimutante
Povo humanoide e inteligente da Via Láctea. Comumente são conhecidos como antis.
Tecnologia
A vasta maioria de sua tecnologia avançada é comprada diretamente dos saltadores. Isto é especialmente verdade para suas astronaves, que são simplesmente sobras. Embora eles usem tecnologia de hiper-salto padrão, eles são, efetivamente mal empregadas por causa da tripulação de Baalol, com grande deficiência tecnológica. A tecnologia “avançada” que os baalols possuem são as suas habilidades psiônicas.
Antimutantes conhecidos
Vide: Baalol (povo).
História
Há uns dezoito mil anos os baalols deixaram a Coalizão Aconense e povoaram o planeta Trakarat. Isso é tudo que a USO aprendeu sobre eles. Nenhuma outra informação está disponível nos registros antigos dos aconenses sobre os baalols (desde que eles os usaram na tentativa de conquistar o Império de Árcon, pode ser presumido que eles estão tentando preservar alguns segredos sobre os antis). A próxima menção dos baalols acontece nos registros antigos do Império de Árcon. Aproximadamente há dezesseis mil anos um culto de Baalol surgiu em Árcon, com conexões poderosas dentro da frota arcônida. Nessa época, ainda havia uma convicção razoavelmente forte nos deuses de Árcon, incluindo Baal (a adoração dessa deidade ainda era praticada há dez mil anos quando os arcônidas (inclusive Atlan) colonizaram a Atlântida na Terra, e provavelmente é a origem do deus Baal, adorado no Oriente Médio durante vários milênios). Seu desejo era substituir o Imperador pelo Supremo Baalol, líder do culto, que consolidaria todo o poder militar e religioso em sua pessoa. Eles foram impedidos no último instante. Porém, por causa de suas poderosas conexões políticas e militares, havia o perigo de causarem uma guerra civil dentro do Império se os líderes do culto fossem executados. O Imperador firmou um compromisso: o culto aceitaria o exílio voluntário fora dos limites de Árcon (isto é, eles voltariam ao seu mundo natal), e poderiam levar com eles todos os bens do culto que pudessem e qualquer adorador que desejasse ir com eles. Em retorno, eles deveriam revelar a existência de todo e qualquer templo e propriedades do culto dentro do Império, que seriam desmontados e destruídos. Eles deveriam permanecer para sempre fora dos limites do Império de Árcon. Qualquer infração deste edito resultaria na execução pronta de todo e qualquer violador do culto. O Baalol partiu e a segurança do Império foi muito efetiva em eliminar as tentativas de retorno ou manutenção do culto. Depois de vários séculos de repressão cuidadosa, o culto desapareceu dentro do Império de Árcon. Uma razão para que a repressão fosse tão efetiva foi que os baalols, como um todo, obedeceram ao edito de exílio cuidadosamente. Eles tinham olhado as razões para sua derrota, e concluíram que seu propósito tinha sido maculado. De volta a Trakarat, eles começaram a reforçar e praticar suas convicções religiosas ao extremo. Isto incluiu o desenvolvimento (inclusive com modificações genéticas) das faculdades psiônicas, que segundo sua crença os trariam mais próximos ao seu deus, Baal. No decorrer dos próximos milênios eles desenvolveram poderes telepáticos em quase todos seus membros. Eles puderam manter muito da tecnologia que eles tinham trazido, mas foram incapazes de obter desenvolvimentos significativos. Assim, eles permaneceram até menos de mil anos atrás dentro de seu sistema solar, até que descobriram a habilidade de através do bloco psiônico fazer o deslocamento das naves. Reentrando no Império de Árcon cuidadosamente, eles descobriram que tinham sido completamente esquecidos, e decidiram, imediatamente, reestabelecer seu culto. Porém, nessa época, os arcônidas tinham degenerado muito, e tinham pouco interesse em se unir a um culto “extinto” há tanto tempo. O culto teve muito mais êxito em mundos da fronteira, onde a queda do Império era sentida mais severamente, e os benefícios oferecidos eram melhores, inclusive, estabeleceram contatos com alguns clãs aras e de saltadores, e negociaram a compra de algumas naves construídas pelos saltadores, para se moverem mais efetivamente dentro do Império. No ano 2044, aconteceu o primeiro encontro entre antis e terranos. Apesar de não existir uma guerra declarada entre os antis e os terranos, em diversas oportunidades estes se viram ameaçados pelas atividades do culto de Baalol. Entre elas podem ser citadas a praga do liquitivo, a queda de Atlan (Gonozal VIII), a invasão da Terra pelos laurins e as atividades de Ribald Corello. Em algumas destas atividades, foram auxiliados pelos aconenses, em outras pelos aras. Na época de Thomas Cardif, se utilizaram das diferenças que havia entre ele e seu pai, apoiando Cardif no seu propósito de depor Rhodan e conquistar o Império Solar. De alguma maneira, a Coalizão de Ácon ficou sabendo deles, e aliou-se a eles contra o Império Solar e seus descendentes rebeldes e errantes, o Império de Árcon (pelo menos assim os julgavam). Quando seu plano falhou e suas maquinações reveladas, a Inteligência do Império Solar voltou-se plenamente para afastá-los de seu território, sendo eficiente em 90% de seus esforços. A guerra dos pos-bis afetou tanto a galáxia, que a Inteligência ficou impossibilitada de fazer progressos significativos na revelação das atividades do culto. Os baalols são considerados altamente antagônicos aos terranos. Tentaram, inclusive, fazer alianças com os laurins. Enquanto o culto de Baalol tenha sido teoricamente membro da USO, era amplamente (extra-oficialmente) conhecido que só se uniu para avançar seu próprio programa de trabalho. O culto de Baalol opera templos abertamente em muitos mundos, mas estes nunca foram unidos de forma efetiva em nenhuma atividade subterrânea. A USO tentou recrutar baalols fidedignos para o Exército de Mutantes, porém, isso provou ser uma prática geralmente fracassada.
Fontes
- PR96, PR110, PR416.
- Fanzine: Nathan nº 07 (PRFCB).
- Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Báalols”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Direitos das traduções: SSPG Editora, 2022.