Biocompentim

Farmacêutica. Tipo de medicamento dos aras, um virótico. Trata-se de um soro, o antídoto para a injeção de veneno de Iratio Hondro. A Terra precisava descobrir o antídoto. As pesquisas nesse sentido estavam sendo realizadas há muito tempo. Vários médicos aras trabalhavam para o governo do Império Solar. Se alguém pudesse ser bem-sucedido nesse setor, só poderia ser um ara. Por muito tempo tudo indicava que a tarefa era difícil demais até mesmo para um ara. Mas finalmente Sima-Orth entrou em cena em junho do ano 2329. De início ele analisou amostras do sangue de Perry Rhodan e dos homens que tinham recebido a injeção de veneno. O ativador celular que usava tinha neutralizado a ação do veneno, mas em seu sangue ainda devia haver traços do elemento estranho. Sima-Orth encontrou-os. Descobriu os vírus em estado de rigidez cristalizada. Também descobriu a enzima que causava essa rigidez. A mesma era produzida com abundância pelos ativadores celulares, por assim dizer sob a forma de resíduo. O organismo normal, não intoxicado, não sabia o que fazer com elas e expelia-as. Livres da enzima paralisante, os vírus logo despertaram e deram início à sua atividade funesta. O soro foi injetado num animal. Este morreu depois de algum tempo e seu organismo apresentou sinais visíveis de degenerescência. Sima-Orth prosseguiu nas experiências, até ter certeza. A enzima era o chamado antídoto, que o chefe supremo dava de 30 em 30 dias às pessoas de sua confiança. Só faltava produzir esse antídoto em quantidades suficientes, pois o cientista também descobrira que uma variante da enzima, que só se diferenciava da substância original pela posição de dois átomos, matava o vírus em vez de colocá-lo num estado de rigidez cristalina. Ele deu ao medicamento o nome de biocompentim. O primeiro ser humano usado como cobaia foi o próprio Rhodan, que recebeu uma injeção de biocompentim. Num exame de sangue realizado duas horas depois não se encontrou mais o menor sinal dos vírus. Esses se tinham dissolvido. Depois disso foi iniciada a produção em grande escala.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR195, PR198.
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