Tecnomalha

Termo tecnológico. Também chamada tecnorrizoma ou coloquialmente tecnocrosta, é um artefato técnico dos tolocestenos.

Estrutura


A tecnomalha consiste, pelo menos em parte, de células progenitoras técnicas totipotentes ou progenitores-tt. A estrutura exata da sua formação ainda não está clara. Sob a malha, os anuupis, seres bioluminescentes, foram usados pelos onryonenses como fonte de iluminação. Existia uma atmosfera de oxigênio em poços de acesso e áreas onde as pessoas viviam ou trabalhavam. Uma variante da tecnomalha, que serve como um indutor de raio e limita o alcance de naves espaciais, bem como a duração máxima das etapas ultraluz, é chamada de malha indutora. A malha indutora cobre os sistemas de propulsão e outros equipamentos técnicos de naves espaciais mais rápidas que a luz. É supervisionada por um tolocesteno. Uma ramificação híbrida da tecnomalha era a tecnoerva, que também funcionava como guardiã e observadora. As chamadas tecnoguirlandas também assumiam atividades sensoriais. Essas são excrescências semelhantes a cordas que pendem do teto e crescem através de blocos inteiros de edifícios. Juntas, elas formavam uma parte importante do sistema Securistente, ou apenas Securistente, o sistema de vigilância dos onryonenses na Lua.

Características especiais


Existiam pelo menos quatro estruturas claramente diferentes na tecnomalha da Lua:

  • 1) Estrutura Imbriana, no Mare Imbrium, ao norte de Luna City; 2) Estrutura Nectariana, no Mare Nectaris, a sudeste de Luna City; 3) Estrutura Núbia (“pele de cobra”), no Mare Nubium, ao sul de Luna City; e 4) Palácio Negro, na cratera Petavius, entre Luna City e a cidade onryonense de Iacalla.

Os cueuenenses são capazes de influenciar mentalmente e deformar a tecnomalha do planeta anelar Andrabasch. Isso permite que eles criem itens necessários.

História


Na Lua

A tecnomalha começou seu crescimento inicialmente despercebido a partir do ano 1513 NCG (tempo lunar) na área sublunar de Iacalla, que tinha encontrado asilo ali desde o ano 1496 NCG (tempo lunar). Com a preocupação dos selenitas, os onryonenses explicaram que isso fazia parte do maquinário para libertar a Lua do Poço, o Reportal. Até seu retorno tardio da Anomalia no ano 1512 NCG ao seu lugar original no Sistema Solar, a superfície da Lua estava completamente coberta por máquinas, elementos de blindagem e outras estruturas técnicas. Nada restou da superfície original ou das instalações técnicas anteriores. A malha escapou das investigações externas, pois a Lua estava inacessível através do muro repulsor. No ano 1514 NCG, durante o voo para a Lua com a nave Stardiver, a terrana de Stardust e telepata Shanda Sarmotte descobriu que a tecnomalha estava se movendo e mudando regularmente. No verão desse ano, a Resistência Lunar conseguiu investigar pela primeira vez uma das partes mais importantes da tecnomalha. Os integrantes dela conseguiram penetrar na Estrutura Núbia e assim se descobriu que essa era um importante centro de controle (o Priorado da Sinapse), o qual deveria permitir a transição da Lua. Eles também encontraram um tolocesteno pela primeira vez, confirmando que os onryonenses haviam levado convidados secretos e sem convite para a Lua.

Em outros lugares

No início do século XVI NCG, pelo menos uma cidade dos lares no planeta Volterhagen, situado na galáxia Larhatoon, estava coberta pela tecnomalha. Em Andrabasch, uma área maior nas montanhas Coonuy também estava sob a tecnomalha, incluindo o Tecnoklamm.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR2700, PR2701, PR2702, PR2712, PR2713, PR2734, PR2735, PR2828, PR2829.
  • Glossário: PR3020.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Technogeflecht”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.
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