Bré Tsinga

Sabinnense, uma terrana colonial vinda do mundo selvático de Sabinn, situado na Via Láctea. Ela era uma doutora em cosmopsicologia e xenopsicologia, com as mais altas honras. Também era chamada de xenoconselheira.

Nota: O nome remonta à funcionária da editora VPM, Sabine Kropp, nascida Bretzinger.

Aparência

À primeira vista, era uma mulher com um carisma marcante. Tinha 1,70 m de altura e uma magreza quase juvenil, mas com certas curvas bem delineadas e com o corpo muito bem treinado. Cabelos louros e lisos caem soltos sobre seus ombros. Ela tinha uma graça natural que a fazia parecer muito feminina, elegante e atraente mesmo nos momentos em que não queria se exibir. Sua tez elegantemente pálida, nunca bronzeada, quase vítrea, seu corpo esguio e sua postura ereta sublinhavam a impressão de um ser etéreo que se permitia visitar seus congêneres terrestres, embora não parecesse nem um pouco arrogante. O seu rosto estreito e alongado tem um formato nobre e uniforme, incluindo o nariz, a boca carnuda, as sobrancelhas finamente curvadas e os grandes e profundos olhos azuis, cosmeticamente escuros. Os seus olhos geralmente são amigáveis e irradiam alegria; há curiosidade neles, e não timidez. Seu sorriso agradavelmente caloroso e vitorioso geralmente tinha um tom levemente cético; como se ela soubesse exatamente o quão louco o Universo era e que não havia absolutamente nada que ela pudesse fazer a respeito. Sua voz era um contralto suave com um tom levemente cantante.

Características

Apesar de sua vivacidade, ela sabia muito bem onde estavam seus limites e até onde lhe era permitido ir. Era muito paciente, mas até a sua paciência tinha limites, principalmente quando era interrompida durante seus exercícios de ioga-gasan diários, comuns em Sabinn. Como psicóloga, não era difícil para ela reconhecer as mentiras ou pequenas fanfarronices dos outros. Apesar de o seu temperamento e sua língua afiada terem se tornado temidos, ela nunca machucaria ou exporia ninguém. Bré Tsinga era muito perspicaz e gostava de baixar a bola dos outros.

Relacionamentos, imprensa, vida privada

Ao longo de sua vida, vários pretendentes gostariam de ter um relacionamento duradouro com Bré Tsinga, mas ela sempre recusou. Sempre que Bré aparecia numa recepção pública com um companheiro masculino, os tabloides imediatamente atacavam o assunto, mas essas relações geralmente não duravam muito. Ela vive para o seu trabalho, que é a sua vocação. Ela quase não tinha interesses particulares, mas isso não a fazia sentir-se solitária ou mesmo insatisfeita. No que diz respeito à imprensa sensacionalista, Bré foi ficando mais calma com o tempo. No início, principalmente depois de sua operação bem-sucedida contra Goedda, quando foi feita uma verdadeira caçada contra ela, ela tomou medidas legais contra fotos e filmes que a deixavam, por exemplo, completamente relaxada, em trajes de banho minúsculos na praia azul-cintilante sob o sol de Rakhthan, enquanto um servo lhe entregava um Wizzler borbulhante.

História

A juventude e a formação

Nasceu em 23 de abril do ano 1260 NCG, em Sabinn. Ainda quando criança, desenvolveu habilidades empáticas fracas e tornou-se a chamada “encantadora de animais”. Ela é particularmente boa em simpatizar com o mundo emocional de outros seres vivos. Com essa habilidade, conquistou a amizade do husslar Jafko, que se tornou uma espécie de guarda-costas dela e a acompanhou durante algum tempo. Após a morte de seus pais, Bré estudou cosmopsicologia na Terra e obteve o doutorado na área.

Durante a ameaça dos tolkandenses

Em agosto do ano 1289 NCG, Bré Tsinga foi enviada para o planeta Trokan com a nave Fargo, sendo classificada a bordo como segunda-médica. Ao chegar no local, Bré Tsinga foi alojada na nave Gilgamesh e ajudou na luta contra os tolkandenses. O seu leal husslar Jafko estava então totalmente crescido e desenvolveu sentimentos de ciúme, especialmente em relação aos homens que (em sua opinião) se aproximavam demais de Bré. Portanto, ela teve que levá-lo de volta ao seu mundo natal, Sabinn. Em seguida, desenvolveu a armadilha que levou Goedda e os tolkandenses à ruína no buraco negro Dengejaa Uveso. Através de uma réplica quase perfeita da Cascata de Fogos de Umam-Urra, as pequenas mães foram atraídas para Dengejaa Uveso, um buraco negro no centro da Via Láctea. Surgiu uma nova Goedda, mas pouco depois teve que perceber que a radiação do buraco negro não era a da Cascata de Fogos. Quando Goedda pediu ajuda aos tolkandenses, toda a frota apareceu gradualmente. A ajuda chegou tarde demais e Goedda e os tolkandenses eventualmente cruzaram o horizonte de eventos do buraco negro. Depois disso, Atlan a convidou para ir com ele para o planeta Camelot, mas ela recusou a oferta, pedindo algum tempo para pensar a respeito e voltou ao seu antigo posto na nave Fargo.

Durante a ameaça dos baluartes heliotianos

Em setembro do ano 1289 NCG, Bré Tsinga estava no Sistema Solar quando uma frota dos nonggos tentou instalar um baluarte heliotiano. A intenção era estabelecer a conexão entre o Sistema Solar e o sistema Teuller dos nonggos e o sistema Karakhoum dos formadores. Tsinga defendeu que os nonggos pudessem continuar sua jornada. Após a instalação do baluarte, ela participou de um primeiro intercâmbio com o sistema Teuller. Em outubro do ano 1289 NCG, o baluarte heliotiano começou a apresentar problemas e explodiu logo depois. Os nonggos retiraram sua frota do Sistema Solar após abandonar o portador do pecado Genhered Zensch Meved em um contêiner no espaço. Conforme Genhered Zensch Meved ficava cada vez mais fraco, Bré Tsinga o levou para a Terra, onde o baluarte heliotiano explodido trocou involuntariamente um complexo de edifícios da terra natal dos nonggos com o bairro Calcutá-Norte. Com a ajuda de Atlan e informações de Perry Rhodan, Tsinga determinou que o complexo de edifícios era o museu dos nonggos Janir Gombon Alkyetto. O museu continha um mesoneurônio; contudo, Genhered não conseguiu mergulhar nele porque seu chip SBS havia sido removido.

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