Kolmar Wynn

Terrano. No ano 2426, ele se sentia muito animado e otimista ao concluir seu curso de cibernética e teoria positrônica e saiu para o mundo na convicção de que o cosmo se abria diante dele. Encontrou um emprego numa empresa privada, mas logo se arrependeu da escolha. A indústria privada não precisava de positrônicos teóricos; precisava de pessoas capazes de programar e consertar seus computadores. Kolmar Wynn não demorou a tomar sua decisão. Pediu demissão e dirigiu-se ao lugar em que mais se precisava de seu trabalho — o serviço científico da frota do Império Solar. Dentro de cerca de nove anos avançou do posto de tenente para o de major. As tarefas que lhe foram confiadas abrangiam toda a área da positrônica. Trabalhava nisso de todo o coração. Apreciava seu trabalho, e não havia trabalhador mais persistente que ele. Mas havia um senão. Aos olhos dos soldados de verdade não passava de um corpo estranho em uniforme. Não era um soldado de verdade, mas um paisano nos trajes da frota. Como era muito sensível, chocou-se com essa atitude e acumulou uma dose de ressentimento que o tornou amargurado, o que sua carreira na frota não justificava. No ano 2436, ele ocupava o posto de major e trabalhou como positrônico teórico a bordo da nave Crest V. No planeta Scorcher, foi incumbido de comandar um grupo de combate.


 

Créditos: 

Fonte


  • PR379.
Seção do Site: