Maahk (povo)

Os Seres Cabeças de Foice.

Povo não humano, uma raça inteligente, originário da galáxia Andrômeda. Também são chamados de metanitas, embora isso não esteja correto. Na verdade, eles respiram uma mistura contendo hidrogênio-metano-amoníaco e vivem em mundos com atmosferas correspondentes da nebulosa anã Andro-Alfa. Normalmente, eles só se identificavam com sua patente. Fornecer o seu nome particular, era um gesto incomum num maahk. Quando isso acontece indica que o maahk é um membro com posição alta na hierarquia maahk.

Aspectos físicos

Anatomia

Estão acostumados a uma gravitação entre 2,9 até 3,1 g, crescendo em média até 2,20 m de altura e com uma largura de ombros de 1,50 m. A cabeça liga-se, sem transição de pescoço, e sem mobilidade, ao restante do corpo. Assemelha-se a uma protuberância em forma de foice ou meia-lua, comprida, que se estende de um ombro ao outro. No ponto mais elevado dessa protuberância cefaloide há quatro olhos verdes, brilhantes, com um ângulo de visão de 360°. A boca encontra-se no local de transição entre esta protuberância e o restante do corpo. Seus braços sem articulações terminam em mãos em forma de funil com dedos grossos sem ossos. A pele é formada de escamas cinza-claras. No ano 3580, até então os antropólogos terranos distinguiam duas formas das novas raças maahks. Primeiro, o tipo Árcon, proveniente mais ou menos da época da guerra do metano contra os arcônidas. O segundo é o tipo SdG do século XXV. Eles se distinguem basicamente devido a uma sensível braquicefalização – o que significa um processo de alteração na cabeça. Assim, o tipo Árcon era braquicéfalo, ou seja, com uma cabeça curta. O tipo SdG é considerado mesocéfalo, de cabeça médio-alongado. Em outubro do ano 3580, os cientistas da expedição de Ronald Tekener a bordo da Paracelso, descobriram um novo tipo, até então desconhecido. Esse novo tipo foi denominado de tipo Hetos, e eram dolicocéfalos. Comparados com os outros, os maahks deste tipo tinham crânios bem compridos.

Fisiologia

A cabeça liga-se, sem transição de pescoço, e sem mobilidade, ao restante do corpo. Assemelha-se a uma protuberância em forma de foice ou meia-lua, comprida, que se estende de um ombro ao outro. No ponto mais elevado dessa protuberância cefaloide há quatro olhos verdes, brilhantes, com um ângulo de visão de 360°. A boca encontra-se no local de transição entre esta protuberância e o restante do corpo. Seus braços sem articulações terminam em mãos em forma de funil com dedos grossos sem ossos. A pele é formada de escamas cinzo-claras.

Reprodução

Os maahks são muito férteis. São inteligências ovíparas, que geralmente põem nove ovos. Após um período de maturação de três meses e meio, os indivíduos do sexo feminino põem no máximo nove ovos em uma ninhada. O nove, portanto, é um número sagrado. Os filhotes eclodem em três meses e são amamentados depois de saírem da casca.

Características Psicológicas

A mentalidade dos maahks diferencia-se fortemente da dos seres humanos. Apesar da inteligência deles serem comparável à dos arcônidas, eles são decididamente muito mais lógicos que estes, e não têm noções de sentimentos. Entre os maahks nunca existiram talentos parapsíquicos. No entanto, eles conseguiram criar habilidades telepáticas artificiais em alguns de seus indivíduos. Essa força misteriosa é denominada de zerkath.

Sociedade e cultura

Sua cultura não dá muita ênfase no indivíduo, mas foca principalmente sua função na sociedade. Não são religiosos. Normalmente, eles só se identificam com sua patente. Fornecer o seu nome particular, é um gesto incomum num maahk. Quando isso acontece indica que o maahk é um membro com posição alta na hierarquia maahk.

Idioma

Ele falam o kraahmak.

Tecnologia

Suas naves são gigantescos cilindros negros, e são chamadas de naves-lápis.

Classes de naves (identificadas)

• Castor; F; K; N; Y.

Maahks conhecidos

• Bockhu, Bradx, Brahk, Chruq-Khajim, Grek-1, Grek-1 (Alfa-Centro), Grek-1 (Andro-Beta), Grek-1 Redhorse, Grek-2, Grek-2 (Alfa-Centro), Grek-3, Grek-3 (Alfa-Centro), Grek-7, Grek-13 (Alfa-Centro), Grek-24, Grek-28, Grek-44, Grek-104, Grek-182, Grek-281, Grek-803, O Dourado, Regula.

História

A origem em Andrômeda

Aproximadamente no ano 50.000 AC

Os maahks vieram originalmente de Andrômeda; o mundo original é desconhecido. Eles eram o povo dominante em Andrômeda no ano 51.000 AC. Como o maior povo, eles também governaram todos os outros milhares de povos fragmentários dos respiradores de metano e hidrogênio, subjugando-os ou tornando-os parceiros. Depois que os lemurenses fugiram dos halutenses para Andrômeda e se espalharam por ali de forma imprudente, eles encontraram os maahks, e uma guerra em toda a galáxia se seguiu.

Na Via Láctea

No ano 49.988 AC, havia uma população de maahks primitiva na Via Láctea no planeta Washun. Por volta do ano 49.488 AC, os maahks em Andrômeda estavam à beira da extinção. Eles conseguiram escapar para a Via Láctea por meio de um trecho de gigantescas estações espaciais que haviam construído. No ano 2401, os terranos se encontraram com os maahks pela primeira vez, no sistema Gêmeos, e estavam sob o jugo dos senhores da galáxia, quando se pensava que tinham sido exterminados pelos arcônidas. No ano 2402, eles se revoltaram contra seus opressores. No ano 2405, Atlan agindo como embaixador, conseguiu dos maahks a assinatura de um pacto de ajuda mútua, para combater os senhores da galáxia. Em fevereiro do ano 2406, com a derrota dos senhores da galáxia, Atlan conseguiu ampliar o pacto, para um Tratado de Paz e Amizade duradouro, com cláusulas definindo direitos de comércio e mercados. Os maahks permitiram que os terranos mantivessem e expandissem a base Power Center em Gleam, em Andro-Beta, bem como estacionar contingentes de tropas nas estações espaciais restantes. Uma embaixada também foi instalada perto da base. Mais tarde, o mundo de oxigênio Chemtenz, o terceiro planeta do sol Kraltmock, foi colocado à disposição dos terranos como um mundo diplomático em Andrômeda.

Durante a Guerra do Metano

Eles dominavam a galáxia Andrômeda, quando os lemurenses fugitivos da guerra contra os halutenses partiram da Via Láctea 50.000 anos atrás. Ao chegar em Andrômeda, através dos transmissores solares, os lemurenses fugitivos combateram os maahks, buscando garantir um espaço vital. Na verdade, eles expulsaram os maahks de Andrômeda. Esses, utilizando-se de diversas estações cósmicas instaladas no vazio intergaláctico, fizeram o caminho inverso, fugindo de Andrômeda para a Via Láctea. Estiveram envolvidos num conflito com os arcônidas cerca de 10.000 anos atrás que teve uma longa duração. Passou para a história galáctica como a Guerra do Metano. Finalmente, o Império de Árcon foi vitorioso, os mundos maahks foram transformados em labaredas nucleares, e os sobreviventes da frota maahk fugiram para o espaço intergaláctico.

À serviço dos senhores da Galáxia

No ano 2401, os terranos se encontraram com os maahks pela primeira vez, no sistema Gêmeos, e estavam sob o jugo dos senhores da galáxia, quando se pensava que tinham sido exterminados pelos arcônidas. No ano 2402, eles se revoltaram contra seus opressores. No ano 2405, Atlan agindo como embaixador, conseguiu dos maahks a assinatura de um pacto de ajuda mútua, para combater os senhores da galáxia. Em fevereiro do ano 2406, com a derrota dos senhores da galáxia, Atlan conseguiu ampliar o pacto, para um Tratado de Paz e Amizade duradouro, com cláusulas definindo direitos de comércio e mercados.

Durante a ameaça do Enxame

No ano 3444

Durante a crise do Enxame, os maahks disponibilizaram dez grandes naves de combate com maahks imunes contra a imbecilização e um transmissor de situação para o Império Solar.

Durante o domínio do Concílio

Após a invasão dos lares na Via Láctea no ano 3459, os maahks não foram incomodados pelo Hetos dos Sete. Após o colapso do Império Solar, eles desistiram de seus planetas diplomáticos e se retiraram para Andrômeda. O último maahk na Via Láctea, Grek-24, foi encontrado no planeta Gaahtan por Ronald Tekener cerca de vinte anos depois. No ano 3580, desde a última visita dos terranos, desenvolveu-se uma nova geração de maahks, uma geração de guerreiros que se defendiam contra a ameaça da agressão dos lares. No entanto, uma delegação dos maahks participou da conferência secreta do NIE, que levou à fundação da COPOG.

Nota: Não está claro se essa mudança de opinião foi intencional ou apenas um erro do autor.

No século V NCG

Quando confrontado com o Grek-336, que havia passado de um futuro distante para o ano 426 NCG, tornou-se evidente que alguns maahks tinham a capacidade de desmaterialização. O desenvolvimento futuro dos maahks das sombras já estava se tornando aparente. No ano 427 NCG, o Decálogo dos Elementos tentou incitar os tefrodenses e os maahks a guerrearem entre si. No entanto, os maahks depositaram detonadores planetários em todos os mundos que deram aos tefrodenses em Andro-Beta, sem o seu conhecimento. Portanto, eles se contentaram em reunir sua frota e esperar. Quando Taurec e Reginald Bell descobriram a intriga do Decálogo, os maahks revelaram a localização de todos os detonadores planetários para que pudessem ser desativados.

No século XIII NCG

Nos anos 1217 a 1221 NCG (anos 4804 a 4808)

Desde que os hamameschs instalaram seu bazar Uaram não muito longe de Maahkora, alguns maahks também voaram para a minigaláxia Hirdobaan como viciados em estampas.

Em Ômega Centauri

No aglomerado estelar Ômega Centauri, no ano 1225 NCG, no planeta Kharba, Atlan encontrou um grupo de descendentes degenerados de maahks que haviam recaído no primitivismo e que se referiam a si mesmos como os grosmaahs. Eles provavelmente chegaram a Ômega Centauri na época da Guerra do Metano, mas podem ter sido expulsos da Via Láctea pelos maahks de Andrômeda no ano 2408.

Durante a ameaça do Mestre Amarelo

O mundo-embaixada Chemtenz foi completamente devastado em um ataque de kastuns no ano 1312 NCG. No século XIV NCG, os maahks eram a maior potência militar de Andrômeda. Eles, portanto, se tornaram o próximo alvo de escolha do Mestre Amarelo depois que esse conquistou Tefrod. Algumas bases secretas dos maahks, como Ban56-N e Kepekin, foram descobertas e atacadas por kastuns, e a Hideaway Station também foi destruída. Ambos foram baseados em informações que os gy enaeis receberam de um maahk traidor. Após o fim do Mestre Amarelo, os maahks se juntaram aos tefrodenses na reconstrução de Andrômeda.

Na galáxia Ambriador

Em um momento desconhecido, os maahks chegaram em Ambriador. Eles provavelmente foram transportados para lá por um abismo de Tryortan. Eles se estabeleceram no Eastside dessa galáxia. Os maahks escravizados foram usados pelos lares do Trovent no ano 1343 NCG como trabalho pesado e supervisores.

Durante a ameaça da Monarquia Frequencial

No ano 1463 NCG, os maahks haviam se retirado em grande parte da arena política de Andrômeda. Muitas de suas bases, como a do planeta Coffoy, também estavam desertas. Eles se dividiram em dois campos: os chamados fundamentalistas perseguiram impiedosamente os maahks das sombras e tentaram exterminá-los. Assim, no final de fevereiro do ano 1463 NCG, uma tropa de pouso espacial da nave Jesse Owens sob o comando do major Lethem Shettle foi pega em um confronto entre os dois campos nos corredores da base Power Center no planeta Gleam, durante o qual os fundamentalistas executaram brutalmente os maahks das sombras. Em março desse ano, Perry Rhodan também testemunhou na estação de transporte Darasto a crueldade com que os fundamentalistas caçavam as sombras. Em 14 de março, Rhodan fez um pacto com Grek-11, um enviado da Autoridade de Vigilância Descentralizada, em Darasto. Os fundamentalistas prometeram suspender sua campanha de aniquilação contra as sombras por dois anos. Durante esse tempo, Rhodan queria evacuar todas as sombras de Andrômeda. Foi ainda acordado que os maahks forneceriam aos galácticos uma krathvira, uma masmorra de almas, para testar como uma arma contra a Monarquia Frequencial. No final de março do ano 1463 NCG, os maahks de Andrômeda e a Autoridade de Vigilância Descentralizada, novamente representada por Grek-11, juntaram-se à União de Sicatemo, que se propôs a combater a Monarquia Frequencial em Andrômeda. O vínculo foi oficialmente selado em 2 de abril a bordo da nave Júlio Verne. Para a operação de conquistar a estrela de tráfego Fatico que se seguiu em 5 de abril, os maahks de Andrômeda implantaram vinte mil espaçonaves cilíndricas. Em 15 de abril do ano 1463 NCG, 15.000 naves dos maahks participaram da batalha em torno do planeta Hibernation-3. Grek-17 e seu colega terrano Roman Schleifer conseguiram um primeiro teste bem-sucedido com um krathvira recém-ajustado. No final, Hibernation-3 foi destruído e 150 milhões de vamus dos vatroxes caídos foram capturados em krathvira. Os maahks imediatamente começaram a produzir em massa os krathviras modificados. No dia 21 de abril, entregaram 500 exemplares operacionais, que foram distribuídos pelas diversas partes da frota da União de Sicatemo. Os maahks também formaram uma parte importante da força que a União mobilizou contra os outros mundos de hibernação da Monarquia Frequencial. Em 21 de abril, cerca de 150.000 de suas espaçonaves cilíndricas haviam chegado ao pentágono Holoin. A partir dali, 18.000 espaçonaves cilíndricas cada, acompanhados por naves espaciais dos outros povos da União, partiram para os mundos de hibernação restantes. As batalhas pelos mundos de hibernação ocorreram em 25 de abril do ano 1463 NCG. Os maahks lutaram com lógica fria e determinação absoluta. No planeta Hibernation-6, eles deliberadamente deixaram naves espaciais colidirem com a superfície do planeta como bombas voadoras para destruir o planeta. No final, a Monarquia Frequencial foi derrotada, os mundos de hibernação foram extensivamente destruídos, mas os maahks também perderam quase 60.000 naves espaciais. Um grande contingente de maahks também esteve envolvido na defesa bem-sucedida da estrela de tráfego Fatico contra a Monarquia Frequencial. Posteriormente, os maahks de Andrômeda ajudaram ativamente a conquistar a Rede Polyport, incluindo o depósito de distribuição Choran na galáxia Bra-Nok-Zo e a estação de transporte no planeta Markanu na galáxia Kyon Megas. Grek-11 da Autoridade de Vigilância Descentralizada foi um dos líderes na captura do depósito de distribuição Eshdim por volta de 10 de maio do ano 1463 NCG. Após a vitória da superinteligência Aquilo sobre a entidade Vatrox-Vamu e a divisão de Aquilo e Talin, Grek-11 participou de uma reunião final na estrela de tráfego Talin Anthuresta em 14 de maio do ano 1463 NCG. Ali, Perry Rhodan sugeriu aos maahks das sombras que eles deveriam cuidar da Rede Polyport no futuro. Ao fazer isso, ele queria cumprir a promessa de reassentar os maahks das sombras de Andrômeda em dois anos.

Na galáxia Canis Major

No ano 1551 NCG, havia um conhecido povo dos maahks em Canis Major, composta pelos descendentes da tripulação de uma espaçonave encalhada. O Galacticum planejou fazer contato nos próximos cinquenta anos.

No futuro

Em um futuro potencial, os maahks das sombras incorpóreos são dominantes. Seus inimigos jurados são os fundamentalistas minoritários, que são ciborgues extremistas.