Martin De Fort

Terrano. Ele era um cientista, especialista em minerais e cristais extraterrestres e um dos principais cientistas na pesquisa de molkex.

Aparência

O dr. Martin De Fort ficou confinado a uma cadeira de rodas depois de um trágico acidente. Seu rosto era extremamente magro, com maçãs do rosto proeminentes e olhos escuros, pretos e profundos. Seus lábios tinham linhas estreitas e sem sangue, com um nariz sobre ele, que era artificial e feito de uma inserção plástica plana. A metade esquerda da cabeça era completamente calva e consistia de uma placa de metal adaptada às curvas da cabeça. O dr. Martin De Fort tinha uma voz muito agradável. O dr. Martin De Fort como um usuário de cadeira de rodas, tinha forças enormes em seus braços e era ágil como uma cobra quando estava no chão.

Características

O dr. Martin De Fort odiava os vermes do pavor e tudo relacionado a eles com uma intensidade terrível e até desequilibrada. Embora colocado em sua condição atual por seus próprios companheiros, ele culpava os gafanhotos córneos por isso - fugindo deles ele foi baleado por seus camaradas supernervosos. Esse ódio foi o impulso para se tornar um dos principais cientistas da pesquisa de molkex. O dr. Martin De Fort estava doente de corpo e alma - ele nunca poderia perdoar alguém que demonstrasse compaixão por sua condição. Perry Rhodan em 27 de novembro do ano 2327 sobre o dr. Martin De Fort, depois de saber de sua morte:

• Citação (episódio PR174): [...] “Era um homem estranho. Quando o conheci, tive a impressão de ver um gênio, mas também um homem que não sabe resolver seus problemas.” [...].

História

Em 4 de agosto do ano 2326, o dr. Martin De Fort pesquisava um tipo particular de cristal em um planeta contendo ovos de vermes do pavor. Na fuga dos gafanhotos córneos, ele conseguiu alcançar sua espaçonave no último segundo, mas foi atingido por tiros que eram na verdade para os gafanhotos córneos. Ele foi arrastado para a nave e, portanto, pode ser salvo. Depois de seis meses, ele foi capaz de se locomover em uma cadeira de rodas. Através de suas experiências e seu sofrimento, tal ódio aos vermes do pavor havia desenvolvido, que ele colocou toda a sua energia na pesquisa de molkex e se tornou um dos melhores nesse campo de pesquisa. No ano 2327, ele era o cientista-chefe na pesquisa de molkex e odiava os vermes do pavor. Em 25 de novembro do ano 2327, o dr. Martin De Fort deixou a Terra como membro de uma expedição com destino ao planeta Tauta, no sistema Vagrat. A tarefa da expedição, com o apoio do jovem verme do pavor Pedro, era atrair uma nave dos gatasenses para testar o efeito do peróxido de hidrogênio adicionado ao hormônio B no molkex. Chegando em Tauta, o dr. Martin De Fort preparou-se para assassinar Pedro. Para isso, ele conseguiu roubar quatro foguetes de H₂O₂ dos terranos e depositá-los em uma caverna. Em seus preparativos, no entanto, ele foi perturbado pelo químico Gregory Burnett, a quem desarmou depois de uma curta luta e “colocou a frio”. Quando uma nave-disco dos gatasenses aterrissou no final de 26 de novembro do ano 2327, o dr. Martin De Fort se distraiu e Gregory Burnett aproveitou a oportunidade para atacá-lo. De Fort tinha enormes forças como usuário de cadeira de rodas, era ágil como uma cobra e, portanto, conseguiu a vantagem. No entanto, quando ele tentou atirar em Burnett na luta corpo-a-corpo, seu braço foi empurrado por sua cadeira de rodas e ele atirou no próprio peito. Mais tarde, Gregory Burnett que impediu o avanço dos blues com o canhão existente, apresentou os eventos de tal forma como se o dr. Martin De Fort tivesse morrido em batalha.

Citação (episódio PR174): [...] “Foi o único que teve bastante visão para colocar um canhão aqui em cima e evitar que os blues caíssem no nosso flanco. Acho que merece nossa gratidão.” [...].

Nota

Na Edição de Prata nº 20, "Luta Contra os Blues", os eventos em Tauta foram alterados. Apesar de seu profundo ódio pelos vermes do pavor, o dr. Martin De Fort apoia a equipe da expedição. Após a batalha ser vencida, ele é encontrado morto. Citação: "[...] Ninguém sabe o que levou o homem a encostar a arma na têmpora e puxar o gatilho. [...]"