Tardaja

Termo biológico da flora. Forma de vida semelhante a uma planta, parecida com uma flor de nenúfar. Seus rebentos ainda imaturos são chamados de tarja-bathas. As tardajas se alimentam de qualquer radiação eletromagnética e hiper-radiação. Elas também podem criar matéria corporal a partir dessa energia. Tardajas e tarja-bathas flutuam além do reino psi com um hiperefeito. Juntamente com os chamados carmenas (ou seus povos irmãos), elas serviram a entidade Seth-Apophis como um catalisador para os sistemas de armadilhas de estrela dupla da superinteligência, como o planeta Carmen.

Descrição

As tardajas possuem uma consciência débil, que não pode ser detectada telepaticamente por causa de suas propriedades de absorção de radiação. Somente no momento de sua morte é ouvido um grito telepático. As tardajas adultas consistem em uma “placa de base” com cerca de três quilômetros de diâmetro. Nessa se encontra uma flor parecida com um nenúfar. Na borda da placa de base, se encontram as folhas móveis que permitem que as tardajas naveguem. Dentro da flor, se encontram até cinco ajuthes: esses são câmaras naturais que servem de habitação dos carmenas, adaptadas às necessidades desses seres. A tardaja também secreta néctar nessas câmaras. Até cerca de cinquenta carmenas vivem em uma tardaja. As tarja-bathas são habitáveis ​​e capazes de flutuar a partir de um tamanho de 100 m. Elas são então separadas e enviadas com um casal de carmenas recém-casado a bordo. Uma tarja-batha possui apenas um ajuthe. As tardajas são muito econômicas com sua substância corporal: as folhas mortas são regredidas e recicladas dentro do corpo. Apenas fibras duras permanecem na superfície, das quais os carmenas tecem cordas. Com essas cordas eles amarram uma rede que fica pendurada sob a tardaja para poder se movimentar por ali com segurança. Quando uma tarja-batha sente que deve morrer, ela fica angustiada. Quando uma tardaja fica muito velha, ela não consegue mais permanecer no ar e cai no planeta. Ali, ela morre pela radiação mortal.

Utilização

Seth-Apophis usou as tardajas como parte de seus sistemas de armadilhas de estrela dupla. Junto com os carmenas, as tardajas são capazes de absorver consciências. Qualquer pessoa que não estivesse usando o selo de Seth-Apophis e tocasse uma tardaja seria sugada mentalmente para essa de maneira permanente. Os carmenas vivem nelas como simbiontes e zeladores das tardajas. Eles se alimentam do néctar das tardajas (uma solução salgada de açúcar) e alimentam a planta com seus dejetos corporais. Os carmenas são capazes de influenciar levemente o comportamento de flutuação das tardajas. Principalmente, eles usam as folhas das tardajas como velas nos ventos fortes e cortantes.