Tasch-ter-man

Povo não humano, originário do planeta pantanoso Tasch-Term, situado na galáxia Plantagoo.

Descrição Física

O corpo de um tasch-ter-man lembra um toco de árvore podre, com no máximo um metro de altura, uma casca rachada, semelhante a cortiça, marmorizada em cores entre marrom-escuro e cinza. Não se consegue distinguir boca nem olho neles. Nem mesmo os membros são visíveis. Eles têm uma base que parece uma cruz, uma rede muscular axialmente simétrica, provavelmente estabilizada por partes de ossos. Existem quatro pés com ventosas nas extremidades da cruz. Com esses, eles devem ser capazes de desenvolver uma estabilidade notável. Possuem uma pele extremamente resistente. Além disso, eles têm bem mais órgãos sensoriais do que outras criaturas, além de serem mais refinados. Não são particularmente ágeis física e mentalmente. Graças à sua constituição orgânica, os tasch-ter-mans conseguem conversar com várias outras criaturas ao mesmo tempo. A percepção do tasch-ter-man, que tem uma visão panorâmica de 360​​°, é muito mais precisa do que a de um humano. Os quatro braços ficam escondidos em um canal oco no corpo como uma braçadeira e só saem quando necessário. Têm até 1,5 metro de comprimento, são grossas e resistentes e, devido às suas inúmeras articulações, dão uma impressão de liana. O corpo repousa sobre a cruz, uma rede muscular axialmente simétrica composta por dois fios principais que se cruzam. Esses fios de músculo são estabilizados como um esqueleto por numerosos pequenos elementos ósseos. Nas quatro extremidades da cruz estão os pés em forma de ventosa que mudam de forma, o que dá ao tasch-ter-man uma base segura mesmo em condições desfavoráveis. Os tasch-ter-mans têm o jemmgen, glândulas por todo o corpo, por meio do qual eles podem liberar substâncias produzidas dentro do corpo para o meio ambiente. Os tasch-ter-mans são muito robustos e suportam temperaturas abaixo de -10 °C e acima de 50 °C por um longo tempo. Um gênero não pode ser determinado.

Características Psicológicas

São considerados discretos e confiáveis, e, como se mostram ansiosos para executar o que lhes é dito, os seus respectivos senhores geralmente não questionam isso. No entanto, sem um senhor, amo, patrono ou como se quisesse chamar, um tasch-ter-man não pode existir. Desde tempos imemoriais, é costume entre os tasch-ter-mans sempre servir a outro ser. Esse costume teve a sua origem no mundo natal dos tasch-ter-mans. No entanto, isso era praticamente tudo que os outros povos de Plantagoo sabiam sobre o lar dos tasch-ter-mans. Na cidade de Gaalo, a única povoada do planeta Galorn, eles são considerados cidadãos calmos e pacatos, os últimos a começar uma briga, e geralmente são deixados em paz, mesmo de mau humor. Os tasch-ter-mans são um importante povo auxiliar (secreto!) dos galorneses, porque somente eles podem garantir que os galorneses permaneçam em paz. Ao mesmo tempo, eles podem ser encontrados como trabalhadores auxiliares em quase todos os mundos de Plantagoo. Os tasch-ter-mans nunca revelam nada sobre a maneira como se reproduzem, mesmo sob ameaça de morte.

Sociedade

Nos pântanos, geralmente eles formam um grupo chamado tasch, no qual um tasch-ter-man deve ajudar a decidir pelos outros. Os jovens tasch-ter-mans aprendem a língua goo-padrão e o conhecimento geral de Plantagoo em um tasch.

Peculiaridades fisiológicas e sociais

Em Tasch-Term, os tasch-ter-mans vivem em pequenos grupos, o tasch. O tasch serve como um ambiente social, área de aprendizagem e família, e é um fator determinante na idade que um tasch-ter-man pode atingir. A expectativa de vida é limitada pelo hormônio kasch-phech, de que o tasch-ter-man precisa para poder tomar decisões e do qual só dispõe de uma certa quantidade que deve ser suficiente para toda a vida. A fim de prolongar suas vidas, os tasch-ter-mans lutam por uma queda social na dependência, que cada vez mais os livra de suas próprias decisões. Além de serem capazes de entrar à deriva em tasch, muitos tasch-ter-mans escolhem a saída de seu planeta natal e se servindo como escravos em outros mundos. Os tasch-ter-mans pode excretar inúmeros venenos através do jemmgen, principalmente substâncias mensageiras através das quais outros organismos de Tasch-Term podem ser manipulados. Isso representa uma adaptação à luta pela sobrevivência travada em seu planeta natal com armas bioquímicas. Para sobreviver a essa batalha, os tasch-ter-mans não possuem apenas a síntese, mas também os próprios órgãos de análise do corpo com os quais podem decifrar a estrutura de moléculas complicadas para reproduzi-las ou produzir antídotos. Os tasch-ter-mans não desenvolveram uma civilização técnica independente. Em vez disso, eles obtêm sua tecnologia dos galorneses, a quem eles tiveram que entregar kasch-phee, que é quimicamente relacionado ao hormônio kasch-phech, mas que é fácil de sintetizar, desde cerca de 10.000 AC. Esse permite aos galorneses, com a ajuda de ímãs mentais biológicos, os “dragões”, separar a taxa de agressão de seus jovens do resto de sua personalidade. O tecido dos próprios dragões também é um produto dos tasch-ter-mans. (O hormônio schoudam dos tasch-ter-mans também amortece as agressões dos galorneses, mas ao mesmo tempo decompõe seus sistemas nervosos.) Por causa do kasch-phee, os tasch-ter-mans são forçados pelos galorneses a manter em segredo as coordenadas de seu mundo natal de outros povos.

Tecnologia

Naves espaciais

Suas espaçonaves são cúbicas com um comprimento de borda de 330 metros, que foram disponibilizadas aos tasch-ter-mans pelos galorneses. A área de habitação foi projetada como uma paisagem pantanosa. Um adlateno sempre serve como comandante. É surpreendente que a filosofia de construção de nave galornesa tenha sido respeitada nas naves cúbicas: a área de habitação, a área de comando e a área de máquinas/armazenamento são rigorosamente separadas umas das outras.

Naves conhecidas

• Hogobanden

Tasch-ter-mans conhecidos

• Dyn-Qar, Fen-Qast (tornou-se servo de Perry Rhodan), Ton-Gabbeth (especialista em DNA).

História

O primeiro contato com os terranos

No final do ano 1288 NCG, Perry Rhodan e Reginald Bell, quando chegaram a Gaalo, se encontraram com o tasch-ter-man Dyn-Qar. Foremon, o guardião da planície basáltica, resolveu então subir até lá atrás dos dois supostos assassinos para desagravar o quarto enviado de Thoregon. Ao chegar ali, ele se encontrou com dois tasch-ter-mans que estavam prontos para lhe obedecer.