Hyksa

Princesa da terra de Meroé, no curso superior do rio Nilo, do norte da África. Ela logo se encontrou ao lado de Atlan.

Aparência

Tinha pele escura, era jovem e bonita, não chegava nem a vinte anos de idade nessa época. Os seus olhos grandes e escuros emolduravam um rosto alongado, com maçãs do rosto acentuadas, cabelos pretos e um pescoço fino. Ela proveio da tribo negra das candaces de Meroé; contudo, ela também tinha ancestrais de pele mais clara - uma mistura que costuma produzir pessoas particularmente bonitas. Segundo o arcônida, era realmente linda, uma mistura entre gata selvagem e corça. A princesa era meia cabeça mais baixa do que Atlan.

Características

Além disso, era uma mulher destemida. Confiante até o ponto do atrevimento, mas sempre realista e orientada para um propósito — era assim que essa filha do continente negro se apresentava. Segundo o capitão Hannas, ela era uma felina, imprevisível e tão selvagem quanto dez de seus homens.

História

No ano 316 AC, deveria se casar com um homem que administrava um assentamento ao sul da cidade de Qart Hadasht. Porém, as circunstâncias a deixaram isolada, longe da sua terra natal e sem perspectiva de retorno. Contudo, ela não se incomodou com isso mais do que com a aparência divina de Atlan. Ao lidar com ele, ela não demonstrou medo; ao contrário, pareceu desafiadora e até o acompanhou em seu planador sem hesitação. Assim, se distinguiu por todas as qualidades que o arcônida aprecia, e ele a escolheu como sua companheira. Na ausência de parceiros mais dignos, Hyksa não hesitou um segundo em firmar o vínculo. Mais uma vez, aconteceu que Atlan apreciou mulheres fortes ao seu lado, pois certamente havia muitas para escolher, na forma das servas igualmente atraentes de Hyksa. Essa companheira de Atlan era realmente digna de um Príncipe de Cristal, pois ela própria era uma princesa do seu povo. Porém, algumas características só poderiam ser encontradas quase que exclusivamente em mulheres das grandes casas nessa época. O que outras companheiras só aprenderam em liberdade ao lado de Atlan, Hyksa já trazia consigo. No ano 315 AC, infelizmente, ela também se tornou uma das vítimas das aventuras do peregrino do tempo: o curandeiro Ahuitzotla, humilhado por Atlan, a sequestrou e a sacrificou aos seus deuses antes que Atlan pudesse intervir. Se o destino não tivesse decidido o contrário, ela provavelmente teria se tornado uma das adormecidas na cúpula submarina. Assim, a morte dela mergulhou o arcônida mais uma vez naqueles abismos do seu coração que repetidamente o faziam retornar voluntariamente ao sono profundo na cúpula submarina.