Cylam

Kranês. Ele era um mestre-lutador.

Descrição Física

No ano 424 NCG, ele ainda era relativamente jovem. O kranês era um gigante, com 2,80 m de altura.

Características Psicológicas

Ele tinha a capacidade de prever em certa medida o que seus oponentes fariam, e ainda aperfeiçoara essa capacidade por meio de treinamento para que pudesse finalmente se preparar para um ataque antes que esse começasse. Dominava todas as técnicas tradicionais de combate sem armas conhecidas pelos kraneses. Segundo suas próprias informações, alguns kraneses o chamavam de traidor, porque ele transmitia seu conhecimento também a não kraneses, embora isso não o incomodasse mais do que o horror de representantes dos ensinamentos puros, já que Cylam também usava armas quando necessário. Como quase todos os kraneses, Cylam acreditava na Luz do Universo, mas, diferentemente da maioria de seus pares, não acreditava que os kraneses fossem o único povo escolhido, superior a todos os outros seres vivos. Ele dizia que, se os kraneses falhassem, a Luz do Universo poderia também escolher outro povo. De fato, ele acreditava que a crença na superioridade era o pior inimigo dos kraneses. No entanto, ele estava por trás da ideia subjacente ao Ducado de Krandhor, isto é, a criação de um império que formou uma ilha de paz.

História

Ele foi treinado para manter suas emoções sob controle desde a infância. Cerca de seis anos antes do ano 424 NCG, Cylam passou nos últimos exames de artes marciais. Desde então, ele não foi derrotado em uma luta homem a homem, embora ele fosse frequentemente desafiado. Em algum momento, ele aceitou o prodheimense-fenkeno Wyskynen como aluno. Ele às vezes trabalhava para os duques de Krandhor. Entre outras coisas, ele ajudou várias vezes a localizar e desenterrar as bases da Irmandade. No ano 424 NCG, Cylam foi chamado para a Lugosíada. Quase simultaneamente, ele recebeu a notícia de que piratas aychartanos haviam atacado um planeta do Ducado. Ali, os aychartanos conquistaram várias escolas de combate e fizeram prisioneiros. Alguns mestres foram influenciados de maneira estranha para que se esquecessem de seus ensinamentos e apenas instruíssem seus alunos em técnicas de luta mortal. Cylam e seu aluno Wyskynen foram até lá e resolveram o problema. Como Cylam não teria chance de chegar ao planeta Couhrs para a Lugosíada a tempo, ele fez um pedido de socorro e, junto com Wyskynen, foram recebidos pela Marsagan. Foi atribuído a eles uma cabine relativamente luxuosa. A bordo da nave, Cylam ouviu rumores circulando sobre os betschidianos e quis saber quem eram esses seres. Ele também foi contratado por Jurtus-Me, um agente do duque Gu, para ficar de olho nos betschidianos. Por isso, foi até Brether Faddon para dar uma olhada no betschidiano. Como Faddon estava frustrado pelos dias de inatividade e incerteza sobre seu destino, ele atacou o kranês, porém, Cylam não ficou zangado nem ofendido, mas convidou Faddon para sua cabine para falar com ele. Faddon sentiu-se desafiado e insultou Wyskynen para convencê-lo a lutar, demonstrando assim sua arte marcial. Wyskynen venceu facilmente Faddon. Ainda assim, Cylam estava interessado em treinar Faddon, pois acreditava que o betschidiano tinha potencial para se tornar um verdadeiro aluno-mestre. Ele testou Faddon, dando-lhe um radiador e anunciando que o atacaria com uma adaga. No entanto, Faddon aceitou a superioridade de Cylam e desistiu de lutar, passando assim no teste. Em Couhrs, Cylam e Wyskynen passaram a residir no mesmo edifício que os betschidianos, a Casa dos Lutadores. Ali, Cylam treinou o tart Garayn e o jovem kranês descontrolado Rujum. Cylam queria que Rujum o acompanhasse para Skand após o final da Lugosíada e concluísse sua educação lá. O kranês foi deliberadamente provocado por Surfo Mallagan para que houvesse uma briga entre eles. Cylam derrotou o betschidiano, mas percebeu que Mallagan era um excelente lutador. Mallagan presumiu, com razão, que o kranês sabia que ele era um portador duplo de spoodie. Cylam alertou os betschidianos sobre pessoas que estariam esperando a chegada deles. Ele pediu aos betschidianos que lutassem com Rujum para lhe ensinar uma lição. Scoutie assumiu essa tarefa. Cylam revelou um ponto sensível na fisiologia dos kraneses. Após a derrota de Rujum, descobriu-se que ele estava usando dois spoodies. Cylam assumiu que ele pertencia à Irmandade e estava mirando Mallagan. Rujum foi interrogado, mas permaneceu em silêncio. O kranês queria tentar proteger os betschidianos, pois sentia que eles se tornariam importantes para a Lugosíada e estava curioso sobre seus talentos especiais. Além disso, ele os tinha então no coração. Um pouco depois, os betschidianos foram sequestrados pela Irmandade. Cylam e Wyskynen procuraram em vão por eles. Cylam não entregou Rujum aos caçadores, cujo trabalho era capturar portadores duplos, porque ele queria saber a verdade completa. Como Rujum não divulgou nenhuma informação, Cylam conversou com Nyrm, a quem ele conhecia antes, e soube sobre os eventos que levaram ao seu primeiro encontro com Rujum. Quando Cylam voltou para seus aposentos, Rujum estava sem dinheiro. Os simbiontes foram removidos à força. Cylam e Wyskynen trouxeram Rujum para seus pais. Tarnis mostrou vídeos de vigilância a Cylam mostrando que os betschidianos haviam acompanhado voluntariamente os membros da Irmandade. Ainda assim, Cylam não achava que os betschidianos fossem traidores. Cylam encontrou Jurtus-Me em um bar para admitir seu fracasso. Pouco depois, Cylam e Wyskynen foram atacados por estranhos que fingiram ser representantes da Lugosíada e incapacitaram os dois com gás dos nervos. Os dois tiveram seus spoodies roubados. Wyskynen não sobreviveu a esse procedimento. Cylam foi gravemente ferido, especificamente com a intenção de atrasar o fornecimento de um spoodie. A Irmandade estava tentando impedir que Cylam visse seu plano. Isso proporcionou a Mallagan, como portador de quatro spoodies, participar da Lugosíada como um espião da Irmandade. No primeiro dia da Lugosíada, Cylam recuperou a consciência. Dois dias depois, ele estava fora de perigo.