9º Ciclo: Os Antigos Mutantes
Série | |
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Número do Ciclo | 9 |
Título Original | Die Altmutanten |
Grande Ciclo | |
Episódio Inicial | 570 |
Episódio Final | 599 |
Quantidade de Episódios | 30 |
Publicação na Alemanha | 1972–1973 |
Época da Narrativa | 3444 |
Duração da Narrativa (Anos) | 1 |
Salto Temporal Inicial (Anos) | 1 |
Título | Os Antigos Mutantes |
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Desde a libertação da Terra do interior do Enxame passaram-se oito meses, e os calendários registram agora o ano 3444. No dia 1º de agosto ocorrerão eleições para o posto de Administrador-Geral do Império Solar. Os adversários políticos de Rhodan criticam sua conduta durante a crise do Enxame. Porém ele silencia-se diante das acusações, pois tem problemas mais sérios para resolver.
Uma nave da frota Explorer volta do sistema Rattley, situado a 80.000 anos-luz de distância, e traz para a surpresa de todos um ser estranho a bordo — um asporco. Ele informa que seu povo estava sendo escravizado pelas “Vozes da Agonia” e que isso também teria consequências para a Humanidade. Para elucidar esse mistério, Perry Rhodan e alguns mutantes viajam para o planeta Asporc, situado no sistema Rattley. Logo ao chegar, os terranos ficam sob a influência de uma radiação mental originária de um material hexadimensional. Esse material também é usado pelos asporcos em fitas cerimoniais enroladas em suas cabeças. Esse metal transformador emocional parabiológico, também chamado de metal TEP, chegou a Asporc num meteoro que caiu no planeta há tempos imemoriais. Perry Rhodan retorna ao Sistema Solar sem obter resultados concretos. Pouco tempo depois, Ribald Corello desaparece e descobre-se que ele estava sob o domínio de um estranho poder, as misteriosas “Vozes da Agonia”.
Alaska Saedelaere encontra-se novamente com Kytoma, que o leva a uma estranha cidade. Lá ele descobre que Kytoma pertence a um dos 36 povos que construíram o Enxame.
Ao retornar à Terra, Saedelaere é dominado por Ribald Corello. Os dois vão a uma estação lemurense de 50.000 anos de idade localizada no Mar do Sul. Corello reativa a estação e descobre que os lemurenses haviam começado um programa bioenergético para repor suas perdas de seres humanos durante sua guerra contra os halutenses. Nessa estação, uma célula-ovo pode dar origem a um ser humano adulto em apenas oito semanas. Corello acorda os cientistas conservados energeticamente e tenta criar corpos sintéticos. Dessa forma torna-se claro aos terranos quem são as “Vozes da Agonia” na realidade. Trata-se dos oito mutantes que perderam a vida durante a Segunda Crise de Geração: Kitai Ishibashi, Tako Kakuta, Laury Marten, André Noir, Wuriu Sengu, Son Okura, Betty Toufry e Tama Yokida. Antes de morrer, os moribundos conseguiram enviar suas consciências para o hiperespaço, onde permaneceram até o ano 3444, quando entraram em contato com o metal TEP em Asporc. Porém, para conseguirem manter-se vivos, eles precisam de corpos materiais. Esse é o motivo pelo qual eles precisam dos corpos sintéticos. Contudo, essa tentativa é malsucedida, pois uma antiga programação genética impede que os mutantes exerçam controle completo sobre os corpos. Por fim, os Antigos Mutantes criam um corpo astral.
Juntamente com Atlan, eles vão novamente para Asporc, onde o metal TEP pode estabilizar seus corpos. Contudo, ocorrem acontecimentos estranhos em Asporc, pois o meteoro que continha o metal TEP revela ser uma nave espacial. Quando ela subitamente parte para o espaço, o planeta é seriamente abalado. Os Antigos Mutantes abandonam seus corpos astrais e assumem os corpos dos asporcos. Pouco tempo depois, eles entram em contato com um universo paralelo.
A Marco Polo segue a pista do meteoro TEP e descobre no interior dos veios TEP os paramags, que utilizam os veios como meio de transporte. Os Antigos Mutantes também pesquisam o meteoro, e sua presença leva ao despertar da tripulação da nave após 50.000 anos de inatividade. Contudo, uma outra inteligência dentro do meteoro também acorda, o Complexo Paradoxo I. O destino ao qual o meteoro finalmente chega é o sistema Paramag Alfa, situado no centro da Via Láctea. Ele é um sistema de destroços composto por milhares de meteoros e também o sistema natal dos paramags, que vivem dentro de um pedaço do planeta Pordypor. Cada destroço é chamado de Colmeia.
Durante um salto transmissor, Gucky e Icho Tolot são transportados 110.000 anos no passado. Naquela época, eles presenciam a luta entre os cientistas e os sacerdotes no planeta Pordypor, que ainda não havia sido destruído. Por fim, os sacerdotes conseguem levar o planeta à destruição. Gucky e Tolot são transportados no tempo novamente, dessa vez 50.000 anos em direção ao tempo real. Eles chegam no meio da Guerra Halutense e provocam um paradoxo temporal. Uma nave dos paramags havia descoberto metal TEP no planeta Zeut, que naquela época ainda não havia sido destruído. Os dois amigos dos terranos manipulam os computadores da nave. Dessa forma, ela atinge o Sistema Solar, mas não chega a pousar em Zeut, rumando em seguida para Asporc, onde cai.
No tempo real, torna-se claro que os paramags querem obter todo o metal TEP da Galáxia, e, como os dados do Sistema Solar ainda estavam a bordo do meteoro, os terranos temem uma invasão dos paramags. O que os paramags não sabem é que Zeut não existe mais. Quando o perigo para o sistema atinge níveis intoleráveis, os terranos conseguem destruir a principal base dos paramags, Favo-1, privando-os assim de sua principal arma. Um outro destroço chamado Favo-1000 é capturado para se tornar um lar para os Antigos Mutantes. Esse destroço, também chamado Parabanco, é colocado no Aglomerado Tolot, um setor tranquilo da Via Láctea.
Capa da edição alemã: (c) Pabel Moewig Verlag KG.
Sinopse básica e resumo do ciclo obtidos da edição brasileira da SSPG Editora. Publicado com autorização expressa da SSPG Editora.